O Rio Tapajoz

prcse11Lantes d~ Pará submetteu á co nsideração da ra– mara temporana, em Lº de SetemlJro do anno proxirno p:issado, annexa a este trabalho, é no meu pens:i r o que ·· se póde elaborar de melhor. De accô rdo com os princi– pias mais adequados ás necessidades da zona esco lhida, (a mesma de que trato), revéla da parte de seu autor os mais louvaveis desejos sobre uma materia muito estu– dada e discutida, da qual sómente ago ra vão apparecendo alguns r esultados praticas. Sobre as com.lições de salubri uade, quem ha. que, len-· do viajado o Pará, não descu bra a mai s ex trao rdinari a exageração em tudo quanto se tem asseverado ? No Pa rá e Amazo'.las, nas margens de alguns de seus tri butari as , existem com elieito lugar es pouco saudave is e quasi que in habitaveis, mas é devido privati vamen te a causas locáes e secunda rias. Por ém o Tapajóz, em rigor de Santarem a Itaitu ba, desde a margem esquerda do rio Curuá a té a direita d 'aquell e conlluente, lJem ass im os dema is ter– r enos das outras margens muitos kilometros para o cen– tro, não se acha n o mesmo caso . A r eg ião enca ichoeira– da justamente a que não póde ser muito favorave l á co– lonisação é a que passa como a mai s in sa lu br e na época dos r epiquetes da enchente. Re inam alli feb r es in termittentes e dysenterias, mas qual a parte do no, so paiz isenta de semelhantes enfe~– midades? l\1esmo assim, não contes tando o que se diz dessa p:i rte do Tapajóz, quero crer que é um inconve– niente tão remeclh1vel como passageiro, A missão dos :Munclurucús no B1caba l de que tratei a pag . 18 v. situa– da entre cachoeiras na margem di rei ta contém 700 ín– dios . A morta li uaclc alli r egula , termo méd io, 20indi– viduos por anno ou 2,8 º/ 0 , quasi sempre provenien– te das clysenteria s e ca tarrháes, que como se sahe são molestias muito fat aes á r aça incli gena . Nes te ponto vou mais além. Estou firmemente convencido que a salu– bridade destes e outros luga res, apon tados como os me– no~ favorecidos pe la sua posição geographica, não é in– fenor aos de outras r egiões cio glolJo. Estud e-se com maduresa os elementos que constituem o clima do vall e do Pará e rlo Ama-zonas que só assim se poderá che11a r ao ~onh_ecimento da ve'rctad e. Não apregôern razões por es t1_mat 1va, que n ada provam , mas_traze?'}, apezar disso ffiUlt~ ma l ao paiz, emhora não seJa mlllto difficil are– f1;1taçao dessas razões, quando se pód e recorrer aos alga– n smos da mortalidade. A in r.:alcu lavel uberdade do solo , suas r iqueZ'ls na tu– raes ao alr:rn r e de todos, afi cxcelh lt c:- e . eguras vi ,s

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