O Rio Tapajoz
No luga r denominado - Lorena- , pouco al.Jaixo da cidade, acha~se uma olaria movida a vapor, mas seu proprietario luta com al(Tun emba raços proveni entes lla compe tencia, e de cou a~ ex tranhas ao present~ tra– balho. Dentro da cidade ex iste uma pequena falJnca el e vin ho e licores feitos de fructos cio p:tiz, a qual não tem prosperado, e por isso °:ão fa cilita ao intelligen_te e incan we l fabricante, me10 pwa montai-· em ma1O1' e mai regular e cala. Prlo menos, a ponto de conseguir que o produclo , «liás per feito , entrem cm con cur– r encia com os de igual natureza importados por pPeço mais razoarn is. Accrest.'.e quc o prej uízo de que só é bom o que nos vem do e Lr,rn rre iro, é max ima na opinião lo con umi.tlores, erro este qu não tem desculpa, Em Vil la Franca fabrica-se lindos e delicados chapéos da p1lha arumã, cobrem tamlJcm com o mesmo tecicl o lJa hú e ta boleiros de páo, mas é isso devido sómente á curi osidade de um de seus habitantes. A perfeição e de lü:adeza com que são fei tos semelhantes objectos, o tornam IJa tmte procurado na pro víncia, são vendid os po r preços elevados e repuL:idos como rarid ades . Mesmo a sim, não anima a creação ele um·, pequenina ollicina, que poderia, com o tempo, con correr p.i ra generalisa r– se uma arte tão proveit.osa, cujos producto , vind os de fóra , têm promp ta extracção cm toda a província, e for– mam um dos prinrip ,es ramo de negoeio. Se aqui como cm muitos luga res cio Imperi o a indus– tria não se tem desenvolvido quanto convem á prospe– ridade publi ca, é porque falta ao brazileir o animação e estimulo para o tril'ba lho regular e constante; é por– que a fa r ilidade dos me ios de suiJsistencia faz gerar a inercia e hrs itação , mantidos pelas condições especiaes e perrnanenle:; em que o !'Ollocou a natureza. Tudo tem su, épo l'a propria, pre entemen te a verdadeira inclu - tria ex i te na agricultura. pe t'corra ella todos os esta– dios ci o progresso, que por si só fará o r esto. Na"Wegação. A importanda das relações ent re as províncias c n– tracs de G~y:1z e Ma to- _Gro sso e a llo Pará, por via do Amazonas foi l'econlt ec 1t.la desde lon~a t.l ata . Tomando o r~o :r ap·tjóz como . _me io de communi ação interme– dia ria p:,ra o a!lud1d? fim , não deve fi ca r prejudicada pelo far; to da cx1stenc1a de alguns obstaculos antepostos
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