O Rio Tapajoz
- 23- em :181.9 e quarenta annos depois, em1.859 . A industria agri cola, reduz-se ã cu ltura do cacão, guaraná, canna de assucar, tabaco, milho e mandioca , tudo em escala redu– zida, exceptuando ó segundo, que é um producto ela planta trep1d eira conhecida na sciencia sob o nome de poutina sorbilis , fabri cado pelos indios Maués, habi– tantes el as terras centraes da margem esquerda cio Ta– pajóz acima el e Itaitu ba e da do rio i\lrnés, na provin r,ia do Ama zonas . A industria da pesca se limita á do pi ra– curú , oqua\depois desa lg:ado esecrnaosol, torna-se ge– nero el e pruneira necess idad e em todo o Pará e fórma com a farinha d'agua a base elo commercio interno e o mais procurado alimento de se us hauitantes. Oproducto proveniente da industria agrícola que va i apparecendo emmaior escala, não só em San tarem como em outros pontos elo Tapajóz é a aguardente ela c:rn na. Omais importante engenho pertence ao Barão ele San– tarem, situado no rio Aiaá aLiluente ela margemdireita do Am:.izonascq ue desagua no Paraná denominado,Ituqui. Este es tabelecimento denomina-se Taperinlia , nelle se acha assoc iado o intelligente e laborioso norte-ameri– cado R. J. Rhome. Como o mais bem montado e mais pro– ductor de todo o Tapajóz concorre assás para que outros emigrantes procurem dar maior desenvolvi menta ás engenhocas que levan taram ao S da cicfad e. São dignos de espe rial men ção os es tabelecimentos dos emigrantes da mesma procedenC'ia R. T. Henington, J. H. Pitts e R. H. H.i cl er. O do primeiro como productor e traba lhos meca ni co , os dos ui ti mos como produ c; Lores e culliva– dores. Hem ington , ê um p3drc protestante, tão applicado ao traba lho e emprehencl edor , t em tão suulimc força c~c von tade, que de um pequeno rega to que corre nas vi– zinh anças elas suas terras, fe l-o um potente motor não só da . ua moenda, como de todas outras cl epenclencias de seu es tabelecimento, como serrari a, pilões para o arroz, lava ncl eria , etc. Com oxcepção da aguan lente, que é toda consu lida no rio Tapa józ e outros pontos da comarca, da far inha ele mandioca, cujo exreclen te é exportado para Belém, pouco ou nenhum desenvo lvi– mento va i tellCIO a industri a fabri l. Nas proximidades da cidc1de ex iste uma boa fahri ·a de cal ele pedra. A m~te– ria prima vão Lu ca l-a no Alto Tapa józ, pouco acima el e 1t 1itu lla, e mesmo em outros ponto cio rio abundam as minas de pedra ca lcaria. Os prnpricL'lrios fabri c~m ann ualmente p:i ra cima ele 10.000 alqueires, na maior par te exportados para a provincia do Amazonas,
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