O Rio Tapajoz

- t9 - consider ações, se ou tro não fo sse o fim do presente tra– balho. Com tudo é bom qu e tique em r elevo o que passo a r elatar . Para um insignifi cante r oçad o, onde o machado, o fogo e a incuria nada r espeitam , derr uuam-se muitas vezes arvores tão vali osas e colossaes, que uma só IJastaria · para cu brir a importanc ia da mandioca que alli pod em plantar , co lher e r ed uzir a farinh a. Isto não succede so– mente no Tapajoz, é processo geralmente seguido em · tod a a província O interdit to elos cortes de madeiras, cr eio qlte aind a não foi levantad o, mas a legislação que vigora a r espeito car ece de alguma r eforma, pelo menos n o ponto el e tornar aprovei tavel nossas vas tas flores tas como ind ustri a, ev itando sua des truição. Convém r e– sol ver tão grave ques tão, mór mente agora que a nave– gação do Amazonas e de muitos de seus tri lmtarios por bar cos movidos a va por vai tomando ex tra ordinario in– cremento e os depo itos de lenh a par a combustível se vão cr eando na mesma proporção e sem esco lhd de qualidade. Os banhad os das margens e centraes nes .a província pos– suem exce ll entes madeiras proprias para com bustível, al/rnmas é tal o seu poder calori co que produzem nas ca l– deiras do vapor Obirlos 17 li bras de pressão, pou co ma is ou menos da maxima com que fun ccionam quei– mando ca r vão ele ped r a, as respectivas forn alhas . Entre centenaes de especies, com pouca applicação na con– stru cção naval e civil , são notaveis as denomin adas - Anan y- Ajar á- Andero ba-rana- Curipirana- Jutahi – Jacamim- J\lu cucu- Páo-mu lato- e Pracaxi. Sejam estas e outras nas mesmas condições, as permittidas aos ex– trac to rcs el e lenha, que não s atrever ão pôr á venda a lenha, [abrir.ada -de madeiras ele lei, como fazr.m de con– tinuo e impunentemente. Se continuar a pred ominar tão ex tranhavel de leixo por par te das au toriLlades en car– r egadas ele semelhante r amo do ser viço publi co, isso im– portará pa r a o fu turo na ctecadencia e es terilidade do paiz. . . . Não menos digna de menção se acha a dasse de ma terias oleosas vegetaes, prod uctos estes que, com ~nsign ifi ca1~– te e r .i pido traba lho manual , podem ser ob tidos ue mm– tas ar vores, espec ialmente de quasi todo os fru tos das pa lmeiras que reves tem as margens alagadas e terrenos so liclos do Tapajoz, havendo ill1 as complela!nen te cober– tas de semelhan tes vegc taes . Uma só qua lidade, o oleo de copahi lJa, apparece no mercado, e a preferen cia_ que dão os extractor es a e te producto natu ra l , é devida á facilidade como é obtido e ao preço elevado por que o pagam na capital. No mesmo caso consider o a classe de

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0