2 palco e de scen:1rio ao espectacul o por tentoso , a que estamo. assistindo : o despertar llo Brasil !lo som no es téril do indiffe– r en tismo religioso, o r esurgir do colôss o, illuminad o 'pelos cla– rões explendentes da Fé ! Elle nascera, é certo, sob os auspícios maravilhosos d Catholicismo, debaixo do signo sacrosanto da Cruz, pois é <no seu fonnoso céo, r isonho e tünp ido » «que a ima,geni elo Cruzeiro resp laHdece •. Quando, naquella manhã r a di O$ét do Descobrimento, ar:,: car avélas audazes de Cabral começaram a divisar os cimos doirados do mon te Paschoal, - que é que sangretejava q as latina s vélas, como nm symbolo de eneo rnjamente e de trinm· pho'? Não era a Crnz '? Não fo i o lábaro glorioso do Calvá.rio que primeiro pom– . peou, ovante e . vi ctorioso, na 'l'erra de , ant a Cruz, ergui do pelas mãos t.rcmu las de fr ei Henrique tl e Coimbra? E, mais tarde, quando foi preciso pe11etl':w o recesso <la floresta , daqneJla selva sel-vagg i.a., para de l [L trazer o in tli o refractario ao cor.vivio da civiJisaçiio, - 11.10 foi a cruz; 4.ue pr im!:'iro r esplandeceu na noit e daquelas ,Jlmas, fuúl ando no verbo de Vi eira, dulcificando e r edimindo, pela corilura eva.n– gelica de Nobrega e de Anchi eta? Não foi á. sombra da Crnz que se esc1·oveu a pagina mais immorrc<loira rl cssa epopéa gigantesca, í{lte fo i a dupla cate– chése do jndio e cfo colonis ado r, do selv.i gern e do civilisado - arrancando aquell e da escravidão do europeu, e libertand~ este do degradação moral em que jazia '? A Crnz, senhores, está de tal modo vinculada aos des– tinos da gente e da. terra br asileiras, que não exist.umà só das revoluções poli tico·sociaes, desenrolu.cl as em todas a phases da evolução nacional, que não haja r ecebido O influxo benefico das doutrinas do Eyangelho, no sou apostolado bem– dito de propagat· a f é christã. Assim fo i, em t odos os mov imentos liberaes como na Jnconfidencia mineira, quando Barbacena opprimia' as consci- 1.mcias e procm·ava sufocar, nos cal abouços de Lísbôa O sonh1, ,le emancipação, que rutilava nas frontes aureoladas pelo mar– tyrio, de sacerdotes patriotas, como Vieira da Silva Rodrigne da Costa e Oli veira Rolhn. ' Assim aconteceu, tambem, em 1817, 4uando Pernambuco ensaiou os primeiros lances da r evoluç~o separatista e republi-
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0