9 Protestar porque e contra que ? Contra o cerceamento do seu direit o de liberdade de pt•nsat· ou não pensar , tlB crêr ou não crêr em cousa alguma? . N5o. Elles protestam apenas~ porque o decreto do Go- verno Provisorio lhes deixou a plena iibertade de nílo acceitar o ensino religioso de especie alguma, porque elles não que– rem crer. Sã.o até illogicos, ou, então, desvail'aru. esses apostolisa– dm·es do pensamento livre, materialista. e incréo. Trw illogicos e insensatos são, que não vêm, porque não querem vér, que falta aos seus protestos inócuos causa ra– donal e justa, pois só s e protesta contra a offensa IeHa ao nosso .:1ireito, á nossa libe1·dade, á nossa consciencia, - não senrl o logico nem ra~ional protestar-se contra o reconheci- nento do direito dos outros.. que não ataca ~ nosso. * * * Sabes,· agóra, generoso povo que me escuLas, qual a, ra– zã() do nosso jubilo e da alta significação cl esLa s ol emnidade. · > Ella., aqui, tem apenas o seu inicio, pois, denko de pou- ~ e. n1 minutos, vaes pa1·tir, ~nti;e hymnos o canUcoi? festivos, para essa memoravel romaria de civismo, pelo teu Deus o pela tua Patria! . Parte, pois, parte ! Deixa que a tua caudal immensa e rumorosa ondule pelas ruas da cidade, rumo daquelle rn o11u· mento portentoso, que a. tua fé ergueu á: Vfrge1J1 de Nél:,zareth. Mas, detem-te, por moment os, em meio da jornada , e, ao passares defronte, bem defronte daquell a est a um de bronze, que symbolisa a Republica, fala-lhe da tua a lcg-rirt commovida e communicativa, do jubilo infinito qtw te ,rf6ga o coraçi'lo. Di'l.e-lhe como te sentes ufano, orgulhoso e ao mesmo tempo agradecido, pelo r econheciment o do teu direiLo dé ter urna or e nça e receber, na escola, os seus ensinmBeuLos. · D ixa cair alli, bem junto áqueJlo altar da Patria. os louros dos teus applausos e as rosas da t ur, gratidão, em ho– HtPnagem aos doi s bras ileiros emin en tes- Dr. Getulio Vargas H lk Fr ancisco Campos,- que tiveram a visão aurHuJ~onte d.a tua gr andeza e da tua felicidade no fnLuro radiame que t,f' espera,-fazendo-te ingTess,n·, sem dernóra, a clareira de Damasco elo aperfeiçoamento mora l, pe]a educação l''!ligios.i, s t1m a qual toda a sci onci a é vã, jactanciosa, petulante e inu– til , todo o prognisso é um mytho, toda a organi&ação , ocia l t'.. inst.n.vel e fluctuanto, todo o g·overno é impotente e todo µovo- é sempre um eterno revoltado, sempre infeliz e s empre espesinhado.
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