O Discurso - 1909
-8- nãn se hrn-er u 'ella posto o Christo crucificado, pois isto sen-iria de correcção e consolo aos de– linquentes, que aqui füssem julgados. E' at6 onde o espírito doutrinari o, o espírito estreito de es– chola pôde lernr uma intelligeucia mesmo fulgu– rante. Não! Longe de mim menoscabar d'esse gran– de, luminoso e excelso vulto, que foi J esus. l\Ias deix:emol-o em seus altares. O Christo, o mcsm11 qne fulminando 0s pharizens, disse que não se dev;a ,:,ra;_· nas prnças publicas, qne diiia que a . car;dade s0 fizesse sem que a esquerda soubess0 o r1ue dava a direita, que mandada <lar a Cezar o que 6 ele Cezar, a Deus o que 6 ele DEus, o Christo ! jánrnis pücleria ter o seu logar m1 sala profana dos tribunaes. Seria isso attribuir ao nosso espírito de liberdade, aquelle tenebroso sentimento ele raiva soturna, ele Yingança impo– tente, que, snppliciando o Ohristo, Nietzsche attri– hue aos judeus, pretendendo ferir o uni verso, lançando nm estyg-ma sobre a face gloriosa díl justiça de Roma. Seria isso, inevit!lvelmente, um segundo anathema á justiça dos homem:, um novo opprobri o (1 ariuella face divina. O Christo, um r,anto, que foi \·ictima de uma justiça mons - • 1
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