O Discurso - 1909

- 19 - ciou, que já vae adeantada e de que agora fes– tejamos um dos mais culminantes estaclios. De facto, niio basta que tenhamos leis mais ou menos sabias, magistrados mais ou nwmos compeuetrndos Jos seus deveres e desejosos ele bPm snrvir a causa publica. E' p1·ecíso que, pon– do cm exercicio a sua alta (;l nobilitaute adi.i– dade, a magistrnturn não o faça envolta de tro– peços, em logar menos proprio e condigno, mas com as · frituquias e deoencia necessarias, u tão a lto ser viço; uão faça por simples cumprimento de dever, hmvando pnt'te do seu esfoi-ço á conta de resignação, mas faça-o prasenteirn, estimulada pelo bem estar e prestigio de que se sinta pos– s uida e a que, por sua propria magestade, tem iucoutesta,•el direito, se é , erdade que, na paz ou na guerra, é a justiça o mais alto bem, que os poderes publicos pódem derramar no seio de um povo. l\Ieus senhorns ! E111 uma de suas trei eutas in– t eressantes no,·ellas couta-nos Franco Sacchetti, escl·iptor floreutíuo, que no tempo do rei Frade-

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