O Discurso - 1909
- 12 - atraz, tí \·e de tomnr conhecinrnnto dP- varios p1'0J cessos antigos, rnrifiquci, desde logo, que hon\·u uma epocha de grande inseguridade n 'esta capi– tal, posta em e,·idoncia polo appal'ecimento e reJ peti<;ão de crimes audazes e alarmantes, muito especialmente contra n propriedade. Não era um ou outro furto <lc pequeno alcance praticado pot' este ou aquelle iudi,·iduo. Se tractavn de rouJ bos: cTimcs praticados em larga escala, com t oJ dos os requintes de \·í:1lencia, já contm as couJ sas, já, muitas vezeíl, contra as pessôas, o que não 6 de e:xtrnuhar, por isso que em cada roubador estâ o estofo do um assassino. '.I.1ivo ensejo de promov~r ac-cusação contra r éus, que ha,'iam dP– lin!]uido em epocha anterior e u'cstes processo,; os protog·onistas eram sempre em grande 1rnmeJ rc,, formando vcrd8deiros typos de soci<ftas scele– rum,. Entre outros, recordo de um caso em que entra,·am como auctores na faganlia criminosa, até individuas fo ragidos da Goyaua F rauceza e que aqui exploravam, como profissão lu crativa, o– crime; houve um outro caso de uma familia1 que, iudo no domingo passear ao :Marco, ao cheJ gar em casa achava-se escandalosamente rouba– daí ainda um outro caso recordo, em que-, n'uma •
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