MONOGRAPHIA de Antonio Lemos: (o homem, o político, o jornalista, o administrador, escorço biographico). Pará: C. Wiegandt, 1904. 123 p.
~~*~~~k~~~~~••~~~~~•~•~~ ~é f .... :::::::::::t:E·:.::::::::::2;;;,;,;::'~'.::::::~:::~:::::::i;:;;,;,;;;:::::::-:t·~ .. 1 t J: 1 ,:: como turbulento que era , do que a admiração do 1;, 1 L ?' = ,s; -¾ ; mundo , como fundador que foi do maior impc- ~ ~ . ~i rio existente. §1~· -i Assim tainbcm, o jornalista de que me vou - § t ~ ~; occupar des,·iou-se na sua juventude dos fin s já _,;i attingidos e que hoje constituem a causa maxima ;"' ~ do seu renome. E' curiosíssimo o modo por que ~ ,.. qespcrtou em Antonio Lemos a sua vocação jor- - ~ ;,i nalistica, que facilmente se condue cl' este facto '- , authentico da sua vidà militar. ·, __,.,.:;;::f, Em 1865, a esquadra brazileira bloqueava -~ _.;')', a cidade de Montevidéo, cm virtude da guerra de- ':,_ ~ clarada pelo Brazil á Republica do Urug·uay. , Antonio Lemos encontrava-se a bordo da corveta , V{::,.__ Paraense, a cuja guarnição pertencia. E' facil de =~ suppôr-se a azafama de uma esquadra em opera- i;,;· !'1· : :ª! ração de guerra e as proporções de horror que ~ -~~ 1~; assume a disciplina n 'esses terríveis momentos. i' -~~ 1~ li Enquanto no mar os na,,ios fumegavam arer- ;~ "iili { ~ = 1 tando o cerco da sormeza cidade, havia em terra ~ 1;,\) - :1 J: 1,,! '""0: i§ ;§_-_:[ uma população anciosa por saber de alg·uem como il',:r· - '-;it = V: ia findar o seu destino. E n'cssas occasíões ele ca- ,"~ lamidade, a palavra do jornal noticiando os factos , tirando-lhes conclusões , aconselhando um alvitre ~ ~ 1~ · v~ e encorajando os an imos abatidos tem a suaYe ,·;s. i(1; doçura de uma voz el e apostolo promcttendo a ~~ bcmavcnturança a uma leva de conclemnados. · ~ E era justamente para um jornal, Et J erro ~ carril, que a multidão appellava, soffrega de infor- ~ mes a respeito da guerra. O periodico amayeJ Kf,- espalhava todos os dias , effectinunente, sobre a ~ ,: = 1 avidez sobresaltada do povo a viva consolação de ~ li um noticiario abundante dos movimentos navaes :.~-- r e do quanto occorria a bordo dos navios brazileiros. il'C ,r,f, ~ - : ~ ~· - ---~ ,i;t11lf !_JJll ,tllllfllllllllltlllllllll..!..!...!.!!l ltlllll 1,1, 1tlllllllllllÍIIIU-llllfili1Ut1lll1=u=u=== ~ r, ,;;;;:==~"~"~"~";:"~'"~~::"~••~"'=.;"-~";•!~!_"~"~"~"~';:"~ú~m~n~u~u~• ~~:;"'~"~"~"'~"~"~"~"':':"~"~"~' ~~~~~~~~~;,... ;~~~~~.?~~~ ~~;~:3f~ 3'~~~-,..3f. ;,~~ ~ - '"
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