MONOGRAPHIA de Antonio Lemos: (o homem, o político, o jornalista, o administrador, escorço biographico). Pará: C. Wiegandt, 1904. 123 p.

- - -f I I_ : !==_· -4: • 1 -~I 'ª ~~~ l " ~ -·~ § '; -~ i!" §, -41ª 1§1 .{ ,: =- 1§; parava o meu posto, não tinha mp,dol ( .Apoiculos; muito hem). « O sR• • ó. .DE ALMEIDA:- Sabia que ,.. exc. corria ri;;co n'aquclla occasi1io, mas ignorava que cBta\'a ;-pndo i'e– guido, em palacio, por um assassino. « O sr. Antonio Lemos: -Ainda bem que ,. exe. não nega que eu ·curnprisse o meu dever, porque, para cnmpril-o, era preciso correr esse risco; mas, por dever de lealdade, devo aqui declarar .9ue não att.ribuí nunca o mandato de tl$Sassinato a pcssôa alguma de palacfo. A verdade é qne yi junt(i de mim ·o mandatario. Fni d'isto prevenido :tté por officiae;; de minha amizade e confiança, os qnaes ni'\o se li– mitaram· a isto: contra a minha vontade, acompanhn.r!tl1Hnc de pn.lacfo até á 111 inha teiida de trabalho -- A PRov1::,crA no PARÁ, e d'ahi tité á mi11ha residencia, qne encontrei replecta de amigos di~postos a me acompanharem, inclusfré o consul de S. M. Fidelíssima, o qual, sem ser mcn amigo politfoo, mas eotretendo éornn1igo hôas relações de amizade e t.f'sfe– mnnhando o qne pelas nms vociferavam tnrbas iuconsei,,ntes foi visitar-mo e offerecer-me os ileus seniços. « O sR, (:l DE ALMEIDA : - Q,uem hoje 1x1.ssn. por chefe --~ ,~: T -➔ I ~ _, denrngogo prestou c_nt./fo relevanteR serviços. -~;,,-~- ~ t « O sr. Antonio Lemos :-Cumpriu o seu dever, de ac•- . c-ôrdo e,1111 o que estava combinado para salvar a crirn. ·Eu -,1 : ,. - estarn ít frente de um partido que auxiliava o governo do -)· ~ 1 § E.-tndo, tine elegera o governador; trabalhámos sempre com o> = 1 § doiR objcctivos: manter a integridade da Constituição <ln ·r ~1- § RPpqhlicn, som sacrificar o partido Republicano. -~, ~ \li/§ « E, por essa occasião, devo recordar ao nobre scnndor, -r ~ . ª (jlle me honra com seu apnrte, o esforço que então ·empre- ~~ : ili!: ·' = = gnei pnra que, n'e,ta ('apitai, não se déssc o grito de srparaçí'lo -)_· -=_; • ~ --~-'! ' l .. , da, Amaxonirt. í:l. exc. sabe ( 'isto e não me contest:,rá. --~ = >i ~· « E vem igualmente a p6llo declarar solenncmente qno ~·~ " ~: não pedí nnnca a governo nenhum favor pessonl pn.rn min:; -·) ,; que nunea fui ao thesoiro receber dinheiro, me~mo romo ,. procurador de alguem. Não digo qne nii'.o preciso, ma;, posso ?' ( :1 ,, ê:_: dir.er que nunca recebí um vintem do thcsoiro do Estndo, ➔·j qne nnnca tive negocios com o governo, qne nunca patro– ~~· i1' § cint'i nep;ociataR e vretençõcs indecente8, que nunca pt>,dí por /, \ -,– ' ' , ~~ ;,v,.... \ ~ ~,~ !d.~ (Z'' 1. ~rw- ~~r: ~ ~,- eontrn 6ct~shou snln1,~nções. C01 1 1~~ chef1·c polit'.cdo ~~ mu 1 it 1~s ve- ~'-– -- zes, s ~lll o llíl e1rccção po 1t1\'a to pnril o 1-,epu 1 1cano, -,·- ~-' ~ ·~ 1 ======~========= . ; ii1111111ltt11T,iu1Íf1111111n11n1n1111n11Hllllll!.!f..!_!_IIII ~ ~ ~ ~ tliiií~11l1ia11ll11,1111111111111n111,l1iiiiiiif111

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