PARÁ. Governador (1897-1901: José Paes de Carvalho). Mensagem dirigida ao Congresso do Estado do Pará: pelo Dr. José Paes de Carvalho governador do Estado em 7 de abril de 1898. Belém: Typ. do 'Diario Official', 1898. 44 p.
• 4 :MENSAGEM sentido em q ue, mantendo-os, scr-nos-ha possível desenvo lver os serviços que nos legou. « Po.deriamos nús, são palavras suas, examinando a obra feita até aq ui, aponta r para ·o rlesenvolvimento da instrucção publica, esse como o melhor de nossos altestado:;; c.imo govern o. Desde 1890 que, sob o regímen novo, 1ecebeu impulso esse importan tíssimo ramo de serviço publico, tujo movimento acce– lerado nunca mais padeceu interrupção. Ningucm deixará de notar, pondo os olhos na historia recente de nossa vida, esse contraste que pelas cousas do ensino oppõe o regímen republi– cano, em que ellas const[tnem a primeira preoccupação dos po– deres p ublicas, e o regímen ,: antigo em q ue possuíamos uma organisação d efi ciente, cheia de lac un as, indicio ele um systhema político, q ue não podia Yil'er alumiando o es pírito do povo. «Essa reforma de 1890, feita sob o governo do dr. J uslo Chermont, e ao tempo em que a instrucção publica obedecia á dii-ecçao criteriosa e intell igentc do sr. J osé Veríssimo, um ex– cellente servidor d 'essa grande ca usa, é o marco inicial da gra n– de jornada, que vamos fa ze ndo sem parar. A revisão a que foi submettida em 1891 o regulamento d e I 890, e a lei recente, que promulgastes, em nada alteraram as grandes linhas capitaes, os solidos alicerces em que todo o edificio desca nsa. A nossa tarefa tem sido ao lado de reparos e concertos destinados a corrigir pequenas lacunas que a pratica indicou, alargar e d es– envolver o plano concebid o, que receberá a sua cupula mages– tosa no dia em que surgirem aqui em bases segun,s as escolas do ensino superio r ». Effectivamenle, Srs. Membros do Congresso; são de incom– paravel v:1lor os cuidados que as administrações passadas deram ao ensino publico. Attestam· no el e modo releva nte as excellentes instituições de ensino que possuímos, umas crear:las desde a pri– meiia pedra, outras method icamente ampliadas no regimen repu• blicano. Mas ha ainda reformas importa11 Les a fazer, que a ex– periencia adq uirida cm oito annos de boa e intelligentc applica– ção nos habilita a conhecer. Não é tempo ele dar-se por ter– minada a missão dos poderes publicos nesta materia. Vós mes– mos, já ha algum tempo, manifestastes esse pensamento, consa– grando pelo voto soberano a utilidade que advilÍa ao Estado da fundação de uma Escola Agronornica. E ' pelo menos essa a signi– ficação da lei n. 0 53 de 27 ele Agosto de 1892, ainda não execll-
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