Lendas Amazônicas
- :\Ias e:;tt: fato k m uma l:\'.r li ·ação natural. O T ocan– tim, , continuamente na,·egado por ca noas de regatões, r<>r vapore · e lancha . Ora não é de admirar que, uma ou ou tra vez, um de se ,·iajantcs apareça em uma festa e de n:p ü~e se vá emb0ra, para c0nti nuar viagem. Xing u<::m o ,·onh<::c<:: e a imag inação popular começa logo a crear mysterio . - Xão é a si m. Oiça: ha dois annos houv e uma o- rand e fv,,ta no engenho do capitão Pinhe iro, no di trito de Abaet(·, na vé ·pera do X atai. e na mesma noite outra na ca ·a do :\lanuel Francisco, 4ul: o senhor bem conhece, chefe políti co . dt.: nomeada em Baião. Pois bem, á meia noite cm ponto o H (J norato aparecia no baile do Pinheiro em Abaeté, dcsapa– n· ·ia ás duas h(Jras, para surgir ás duas e meia em ca ·a do .\ lanoel Fran cisco. Qual a can1ia, o vapor, o balão ca paz de 1·111 me ia hora pe rco rre r a di tancia que vae de uma a outra ·asa :: Nem em o ito horas! -E o senhor poderia me dize r e conh ece alguma cobra '.!Tande car az de faze r esse pe rcurso em me ia hora ? - O H onorato, po rque é encantado. C om tal re:;po,la não pude conter uma gostosa gargalhada. O coronel. enfiad o dev<~ra ·, replicou-me: P ode rir-se á nmtade, mas nem por isso o -r. póde destruir um fato co n– lirmado por innumeras tes temunhas e111 todo o Tocantins, e nn Amazonas all' Obidos. ~ o paraná-mirim d · Obido é ,·,Jmmum o arareciment o do H morato. E até logo, s,Io lrc:; v mci:i. da ma<lrug-ada; procure o Honorato e veja se é capa z J ._, encontrai-o em alguma parle aqui na fazenda. Com d e ito u tal rapaz louro havia desa parc:ci do.
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