Lendas Amazônicas
'9 mrn;a do a lào, a filha do <lr. L.;-irrucirt:do, Juiz de Dire ito d: Comnn.: a, e chegado n:10 hnvin muito da Corte. 1\ unca se lrn via vi sto dançar 0 111 tanta pe rfe ição. O · <lançarinos ma l toca,·am com a pon tas do pés o calho lu– zid · a mus ica parec ia guiar- e pelo compas o por cll l':– marcado. •O H onornto, 1 lon rato •, ca<la qual r e petia ao Sl:U ,·is inho. Ou l:m é o l lonorato, pl' rg unte i . cu ao co ronl' l iqucira. 1-'ois Y OCê nào abc LJUCm ·, o .Honorato?! E '-m e comple tame nte <l • conhecido. P ois admira, aqui nin~uem o ignora. O H onorato é: um rapaz LJUe e acha encantado l:111 umn cobra-p;ra11de e habita no fund o el o rio. - Ora co rone l, se i to me (o e dito por um hom '111 ignorante . . . mas pelo senhor! -Qu e que r, ou obrig·ado a aceitar o fato . Eu Ih.: conto a le nda e de pois dir-lh - ,i o qu e Sl' passa. a\i nda no tempo co l ni a l veiu para o Pará um ponu – .r ueL rictui simo · <l csl.'jando aumentar os seus hav re , funcl " u ~o T ocan tins, pe rto de :\[ocajuba, uma fazenda pa1·a o culti,·o do cacftu.. \ lem do g ra n<l ' p 'ssoal que consigo trouxe, acom– panhou-o um seu filh o de nome llonorato7 rapaz d seus qu in z<> a ,·inte a nn o , muito bonito dado a conqui stadoi-. l.Jm dia es te moço <l ·sapar ceu ·cm que pessoa alguma pudesse dclle dar mai not icias. Di zia então uma ,·c lh a. índia que ha ,·ia Yisto o 11101,·11 Honorato andar. no <lias anteriores ti·iste, pn sennd o pela-. praias do T ocantms, a traído, s ·m duvida, pe la bell czn da yúra, LJU e ta o havia le vado para o fund o do ri o. O que é certo C:· que a lg un annos depois, quando ha a lg uma g rande fc ta, ú meia noit e aparecl' este moço, qu,· dança , diverte-se e ús tr ·s para a quatro hora da madru– gada, quando a ~urora come a a de · pontar. c ll e some- e sem L[Ul' ning ue i:1. sai ba para ond ,-ae.•\luitas vezes já e tl'm procu rado s1t1al-o, collocanclo vigia - por todos os lados para ,- 1-o saí r e ap na uma ,·cz muitos ra pazes o viram atirnr– se n agua do alto da ribance ira. - :\Ia , coronel, i to ·. um absurdo, uma tolice. - Xio fale a ·im; ha tanta coi a na natu reza que nú nfw empreendemos, d•..: que não sabemos a cau a e, no .:n– tanto, não podemos nega r .
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0