Lendas Amazônicas
Ull l lll llllfllll lJtfU I Jaboty abe l r, mas não abc esc rc v ·r, quem ens ina jaboty não tem o que faze r. Jab t_\· foi p'ra cidad1: p'ra acabar de aprender. o cúro em voz unisona repetia o estribi lho : Foi p'ra cidade mandou scnho1·; f.,j na canoa Yl'IU no Yapor. .\lais adeanll'. dnis retirantes cc:aren ·es alrnía111 a ah-n– i;,\11 Je um grandL: gr upo, cantando cm dcsa ho ao som da nola. E quando o primeiro repentista pcrg unta,·a : Da palma nasce o palmito, do palmito nasce a palma, quero que você me diga yuem entrou no céu sem alma ,, -'t:g-undo replicava immedialamcnt<:: Do pa lmito nasc · a palma, da palma nasce o palmito, quL:m entrou n o céu sem alma foi a Cruz de J e us Christo. ~a ca. a grande da fazenda es lava o baile ·m lodo o L:U fulgor. [! aviam chegado os á,;ínho~ cm suas galeótas bvm prepara<las c pintadas. O coronel Jof~o P olycarpo c u~ ~cnhora, os mais ricos cacaual1 slas do l oca ntm ·, rC'cebiam liJa lg-amente o · seu · convidados. Havia fogos de todas as qualidadr·s, mandados vir de fkl0m e uma orchestr a das primeiras da cidade de Cametá quc prima p •lo bom gosto e illustraçào de_ s_eus habitantes'. : \ · moças de Cametá, além de s ua b ,IIC'za h 1ca, sabem lra– Jar-sc com êleg-ancia e os rapazes sabem apr ·sentar-se com Jvsembaraço e gc:n tileza. . .\ urchestra rompeu u11:a valsa brilhante. Era meia noite. O mov imento geral hav ia cc_ssado como por encanto e todos seo-uiam ·om atenção um urn co par que vom.:a ao som Ja musi~a pt:lo vasto salào. Era um moço e$bello, de uma formosura fascinante, cabellos louro;;, olhos azucs, ve tido cnm rrimorosa elegancia e que havia enlaçado a mais linda
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0