Lendas Amazônicas

o 1 tada de jasmim e de baunilha, o que lhe forma\·a uma g rinalda de \"irgem. Cantava entre dentes.. . cantava endeixas , remi – n icencias da taba de seus avós. Ligeira voga\·a a montaria, (1 ) porque as mara– canás palravam nas folhas do yauarisal. Repentinamente a tapuya estremeceu, viu passar pe rto, muito mansamente , uma montaria impellida pelo remo de um jovem tapuyo que lhe era des – conhecido. Ia sosinho e tão ardente era o seu olhar g ue e lla corou. Elle era agil e vigoroso, tinha os hombros nús e o peito descobe rto . As calças arregaçadas mostrarnm as pernas nüas, bem feitas e musculosas. Atravessou o rio e sumiu-se entre as ilhas. Sem saber por que, ella s uspirou e descuidosa manejou o remo. A montaria impellida fendeu as aguas, porém doudejava, porque os olhares da tapuya procuravam entre os galhos da ayurana os do tapuyo. Scismando, vago u pelo rio . Era noite quando chegou ao z'garujJaua. (2) I o tej upar a velha filha dos Uabcys esperava a neta. -Se temya riron re maha sera pirayauara? (3) A cunhantan (-1-) corou e deixou pender a fronte. -Pya sui temyariron puruissuis re icu !. . . (5) 1) Canóa. (B. R ) 2) Porto. (B. R.) 3) Encontraste, minha neta, com o bóto? (B. R.) 4) Rapariga, moça. (B. R ) 5) Estás desgraçada, minha neta, de coração te digo. (B. R )

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0