Lendas Amazônicas
, 6 Elia canta e eile ou\·e, porém, commo\·fdo, (o ge :repeli n do : é bella, porém é a morte ... é a Yárn . Urna Yez a pirassema ( 1) arrastou-o pa ra longe: a noi te o urp reen deu ... o lago é grande, os igarapés se c ruzam, elle o segue , ora manejando o apuc ui taua com mão Arme , ora impellindo a montaria, apoiand o– se nos troncos das a r\'ores : e assim atravessa a fl o – re ·ta, o igapú e o muri z al. De repente um canto o surpreende, uma cabeça sae fora ct ·agua, se u orriso e sua belleza o ofuscam . E J! e a contemp la , deixa caír o yacmnci (2) e esqu ece assim tambem o tejupttr,· (3) não presta atenção se – não ao bater do se u co ração e, engolfado em seu pensamentos, de ixa a monta ria ir de bubuia, 17à,) despe rtando senão quan do sentiu sobre a fronte a brisa fresca do .-\.mazo nas. Despertou mu i to tarde; a tristeza apod ero u-se da sua alegria: o tejupar faz se u marty rio ; a famil ia é uma opressão; as ag uas , só as aguas o ch amam , s, '> a solidão dos i"arapés o encan ta . } ·ara lm p~,·cicrrna.' foi pegado pela yára. T od os os dias, quando a a u ro ra com suas vestes roçaga nte · pe rcorre o nascen te, sauda t.la pelos yapz's que ca ntam nas sumaumeiras, e ncontra sempre uma monta ri a com sua vela esc ura ti nta de muruchi, que se diri ge para o iga rapé, con duz i nrlo o pescador tapuyo desej oso de ou \'ir o canto do a ran c a n. Para ~~assar o tempo ~rocura o boi'adoiro (-1-) de y 11r ard, (5 ) porém a s araraca (6) lhe cae da mão e o 1) Cardume de peixes quando sobem os igarapés pa ra desova r. (B .R.) 2) Remo. (B R. ) 3) Palhoça. (B R.) 4) Logar onde boiam as ta rtarugas. (B. R.) 5) Tartaruga. ( B. R. ) 5) Flc-::ha longa com que se pesca a tartaruga. (B. R. )
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