Lendas Amazônicas
A "VARA" (1 .oE 1T.-\DA ob re a b ranca areia d a fonte do iganl~ pé, bri!lcando com os nwtup iris ('1 ) q ue lh e rassam sobre o corpo meio oc u l1.o pela corrente, que se d iri ge pa ra o igapó, (3 ) uma li nda tar u:': a canta ú sombra dos jauarys , sacudi ncl o os longos e negros c:,be ll os , tão neg ros como s eus grandes olh os . .-\ s fl ores lilazes d o mm'uré for mam uma g rinalda Subre s ua fronte que faz so bresair o sorri so pro ,·oca – dor q ue ondtÍlam os labios fin os e rosados . Can ta , ca ntando o exili o, que os écos rer etem pela ll o re sta, e que, q ua nd o chega a noite, resoam nns ag uas du .t:igan te dos rios . • Càe a noite ; as rosas e os jasmi n saem do· CNno. doirados e s e espalham pelo horizon te , e ell a c anta e ca nta sempre ; porém o moço tap uyo q ue ras:,;a não se a nima a procura r a fo nt e do igarapé. _r) Extraída de um estudo sobre lendas, ~renças e supersti ções, pu blicado na «Revista Brasileira» pelo Dr. Joao Barbosa Rodrigut:s 2) Pt:i :-.inhos que andam aos bandos pelas margens dos rios..( B. R) 3) Florestas alagadas. (B. R.) ,
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