Lendas Amazônicas
, ?. fitos no e pe lho das aguas. solitario ' fr iston. ho como o nw – ditati,·o maguar y . U m dia , cheia de apr eensões fun es tas, sua mãe excla– mou_: - F ilho, os juruparis pe r ve r sos envenenaram o ar qu e r espiras. Acauan v em agora canta r á nossa porta. T eu pac qu~r faze r longe dagui nova ta ba para a nossa gente. S,:, ass1m a ave da a legn a volta r á a esvoaça r em teus olhos ... D epois de profundo s ilencio, J agoa ra r i suspirou : - ~Iãe eu a ,-i !. .. E u a ,·i, mãe, boiando em flor como os n enufa res nas aguas do igarapé. E' linda como a lua n as noites mais claras. E u a v i ! ~làe ! S eus cabellos têm a côr das fl or es do pa u d'arco e o brilh o do sol ; suas fac es tir:1ram o rosado das pennas da colher e ira e das fl or es da sapu– cai a. Os passa rinh os que m ais cantam n ão cantam como ll a . ~1 àe, e1Ja é formosa como n enhum homem das ta bas do G rande Rio jama is v iu n em ve r á. E lia cantava e á sua ,·oz a propria cachoe ira do T a ruman cessou de r oncar e parou, de certo por ouvil-a. E li a olhou pa ra mim, ó mãe, e stend u– m<: os braços. Depois r epa r tiram-se as aguas e ell a de ceu pa ra a su::i- casa, que fo i esquecida lá no frn:id o pelo céu, n~1111 tempo muito lo.J:?g e, quando o c {~u se ex t end1 a como e n_1 baixo de nó a campina ma ti zada de fl or es, antes de subir e dl' a rquea r sobre as nossas cabeças a sua concha estr c ll acb . .\làe cu qu e ro vel-a ma is ; e u que ro ou vir a inda o seu canto ! ta pui a horro1·isada e xc lamou : . - Foge, foge daquelle loo-ar ma ldito! Nw1ca ma is a t ua 1gára demande a ponta do Íaruman . Foge meu filho! T u viste a •Y ára • ! O seu canto é a agonia! Foge J agoarari ! E' a •Yára • ! de dentro de se us 0lhos ve rdes te es pia a .\fo rte ! E em soluços, a v lha tap ui a a tirou- , por te rra. Xo dia seguinte, ú hora cm que os tor cazes_ aos cas;:ics passam a lto fend en do os a r es em demanda do po1 o ela no1tl" a ig-ára ue Jago:uar i deslisava céle re nas ag uas do ri~ .. egro. Os mancebos ma ná us que o viram passar disse ram: - Lá vae Jagoarari pe car tucunaré. ~Ias súbito, de um g ru po de mulhe res, que levavam a n foras de bar ro, á be ira do r io, pa rtiu um grito: - Cor r e g ente ! cor r e, v em ,·e r ! cudiram os moi,:os pararam a tonito , olhando a barra uo hor izont e incend iado pe lo ocaso. A canôa do fil ho do tu -
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