Lendas Amazônicas

da, iria gosa r o - up remo bem nas ~Ion tanh a . zue , a so– nhada mansão do bra,·os. Quando ao tl or escer da frondosa mamaua rana, a s ua ig-ára pa sava junto do ba rranco do r io, emba ixo da verde ramagem debruçada sobre a corrente, a · brisas foli onas sa– cctdiam os galhos e de rramavam nos neg ros cabell os do filho d o tuchaua uma chu ,·a de flõres. Xas tardes purpureas, quantas vezes a sua canôa, rubo– n:cida pelo poent' e taux iada de sombras e g uias de arvo res marginaes, nài> subia em demanda da ponta do T a ruman, onde se quedava solita rio e silente, até ao meio da noite ! -Que pescaria é esta, filho, que se prolonga com as !Sombras, á hora e!u g u<.: só :\nhangá se deleita cm corre r as ll:rra e as aguas~ ~ ão ouviste a lg uma vez a sua voz teme– r-o a trazida pe lo vento gemedor ? i\leu filho, meu filhinh o! . \nhangá espalha pelo capim ras teiro e pelas folhas dos a r – bustos as sementes das dores que ma tam ! Assim fa la,·a a pobre mãe ta puia quando v ia o fi lho entrar na habita.,:ào paterna a horas mortas, vindo dos la dos tio rio e ficar insonne, noi te a dentro, com as pernas pen– dentes da rêde sei vagem, os coto,·ello fincados no joelhos e o· olhos fundos e tri tes a olharem, pung<'ntemente para fúra, para o rio, para a noite, para o cio negro da escurid fto . .A's enternecidas palavra de sua mã'e, J agoarari 1·es– pondia apenas com um olha r , o olhar daquelles olhos tris tes · fundos, ondl' e sent iria a cr ispação de vertigem das pro– fundezas . - Filho, não toi de mui to tempo: faz pouco a inda, a ale– gria e voaçava á lior de teu~ olhos como as ma rrequinhas, ú tona ela Jagôa. Por que fug:m ? P or que foi ella fazer tão long- • de ti e de mi m o seu nmho? - í\làe! - murmurava ellc apenas, fazendo um vago ges to. E o seu corpo, que t inha o fresco r e a seiva do ta lo da palmeira, murchava, murchava sempre: o cupim r oaz picava– lhe o coração. Elle acompanha ainda o tuch~ua nas expedições de caça t· o seu braço nã , trcn~e ao rug ido ~o cang uss ú. Ias , ao cair da tard evita os Jovens g uerreiros que a rmam laços para prenderc:;u as aves ilvcs tres e foge dos g rupos que va– gu iam pelas corôas do rio a tirando rêdes de pesca. Sosinho salta na leve igára e võa a té á ponta do T a– l uman, on<le ' 05 companheiros o vêm de longe, com os olhos

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