Lendas Amazônicas
Como era, outr'ora, tristemente bello ou\'ir á lu z d::i lua merencória, a muc::rn1a entoar no rancho, ao longe, as ende ixas saudosas do seu canto de esc rava! Como era doce ouvir dos 1abios de amas amoro– sas toda a suave poesia dos nossos contos e lendas , en tornada nas selvas amazo nicas pelo a,·ô ge ntio da nossa rnça 1 Isso tudo acabou, e o esquecimento parece de– bru½·ar-se por sobre o nosso pafsado ,·en turo ·o . Nus~os cflntos, nossas danças. nossas lendas, perseguidos pel os esbirros des re speitosos de uma pseu– do ci\'ilisaçào, interna ram- se novamente nas fl ore tas, onde embalam indolen temente ·a alma roceira, esqui\'[\ e rec., iosa . .-\ o caateretê formoso e no innocente hf1ld11111 , ~ubstituirarn os lascivos req uebros da Europa origi– narios: á nzodi11ha chorosu e ás cl! 11las pene.rnntes, sobre\'ieram o fado lamuriento e •111 nótono e as can– çone tas pornograficas.
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0