Lendas Amazônicas

43 -.,1,111111111111u110Y1 Passeava um dia Pahy -Tuna pelo lago, armad o de uma linda tarrafa tecida de negros cabellos, quan– do Pahy - Tunaré boiou para respirar. No mesmo ins– tante a tarrafa girou pelo ar e caíu sobre elle. Apesar de todos os esforços ella não rebentou-se, -e elle foi arrastado para a praia, onde foi sacrificado ao cium'e do velho, que lhe mutilou o corpo . O desaparecimento de Pe.hy-Tunaré espalh ou a onslernacão na tribu, e a guaiz. das mulheres se om·ia em ' torno do velho Pahy-Tu na . Este, assentado na entrada da gruta, tinha sobre eu joelhos uma de suas mulheres, que o acaricia,·n. De repente esta sentiu caír sobre uma das mãos uma go ta de liquido sangu inolento e, l:rnçando o olh ar para o alto da gruta, deu um g rito. Este atraíu as outras mulheres que reconheceram P;:ihy-Tuna como assassino de Pahy-Tunaré , pelos restos que deste havia suspensos na entrada da gruta . 1mmediatamente o abandonaram e fu giram. Palw– Tunn as perseguiu; chegando a uma funda cave rn"a, aí en traram todas . Elle as seguiu e oudu uma mu– . ica celestial que abria a marcha á mulhetes que pene traYam pela terra a dentro. Procurou perseg uil-a_, porém uma grande quantidade de animaes peçonhen– t - se apresento u ante elle. Poz fogo á caYerna, q uiz persistir em perseguil-as, g ui acto pela musica que aindn ouvia, porém pepéuas e cara11g11ejeiras em – bargaram-lhe os passos. Triste e desanimado, voltou parn casa, onde só encontrou seus cherlmbabos. ( 1) Vendo-se só, Pahy– Tuna no dia seguinte foi para a roça desenterra r Illfmi,·a, (2) e de volta, com grande es panto !'"eu, viu 1) Animaes domesticos. (B. Rodrigues) 2) Mandióca. ( B, Rodrigues)

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0