Lendas Amazônicas

·. "•._ . '--V . t.t.J . '-f>- ~ '- ~ -'- ~~}U.t..: ·e"' •~,':'{.. ~ \• r ~ ~~~~-p_o.i.'\w>-•~,+~~ •.:- "' U"'V\,,.!TdV G ~ l(!i'ilc) (i'~c) W~ê)C) t:tei~t)Ci ,.r , _,.,.__,~e--,~•-~-_,- ~ - 1~'- ... ~~~,1 ~-,, PAHY ~ l 'UNA (l ) A O sul da serra do Ererê eleva-se uma alta mon– tanha, banhada de um lado pelas aguas de um igarapé, que silenciosamente entre mury e canaranas deságua no rio Ererê, que tambem com as suas aguas engrossa o rio Gurupatyba, que e perde no Amazonas . Tudo era desconhecido ; só Orellana havia de– vassado alguns dos mystérios do grande rio. Um dia, as florestas que marginavam o igarapé, que mais tarde chamou-se Pahy-Tuna, repetiram o,· gritos de alegria e o ruido das remadas dos apuquf– táttas (2) de uma multidão de mulheres, que em muitas ubrís (3) cortavam as aguas. Chegaram á montanha, escalaram-na pelo lado do sul, e ocultaram á sombra da mata as suas nbcís . 1) Extrahida de um estudo sobre lendas, crenças e superstições publi cado pelo dr. J. Barbosa Rodrigues na «Revista Brasileira» tomo X-- 1881. 2) Remos. (B. Rodrigues) 3) Canôa feita de uma só casca de p.iu. (B. Rodrigues)

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0