Lendas Amazônicas

13 ........................ Platão e Diodo1:o ela Sicilia claramente se reierem á merica nas suas obras. E' um problema ob re que as lendas amazonicas poderão projetar al g uma luz. Mais do que uma simples analogia, na Raz',s do 11/rapassú ho uve a transplantação completa de uma lenda ge rmanica, que o nosso caboclo nacionalisou com in te lligencia e arte . Na \ersão allemã o camponez que de eja apode– rar- e da raiz magica do passara (um picapau, como na lenda amazon ica) serve-se de urna baela vermelh a parn espan tal-o. O caboclo, para o mesmo fim, .acende uma fogueira (porque não possue baeta) , cujas laba– redas at iva, na ocasião oportuna. E' a un ica dissemel hanca entre as d uas Yersões. o seu «Poranduba Am'azonense », mui raro hoj e e que pudemos compulsar por nimia gentileza de illustrado amigo, que nos emprestou , para o fim , o seu unico exemplar e esse mesmo incompleto, Barbosa Rodrigues estuda longamente as lendas mytoiogicas do Cu rupira, Caapora e Maty - Taperê . Do Curupira (que escreve Korupira por achar mais de aco rdo com a etymologia) nos diz o sabio patrício: « A a finid ade entre o Korupira e o Ruben– zahl, o genio dos Montes Sud etas, na Allemanha, é· grande. Este domina e vive nas florestas distribuindo o oiro das suas montanhas rochosas, aquelle os pro– dutos vegetaes e protegendo a caça. « A união intima que ha entre o po,·o gue falou (, abanêenga e o Korupira, o acreditar-se nelle entre a tribus selvagen s, a propriedade que tem este de conse1Tar semp re , sob qualquer aspeto que se apre– sen te, os pés voltados para trás, para illudir o seu a ndar, separa a lenda brasileira da allemã e africana . « F ilia-se , contudo, ao berço semíti co. Com efei– to. na Asia, segund o as aut oridades de Plínio, Pom– r oni :.1ela, Solomo e outros, como o dominicano

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0