Lendas Amazônicas
- -~~~~~·~ .. ~t ; O "XINCUAN" - Boa ta rde, 11ha ::\faria, como vae passando? - Assim, assim e YOCê? - Acabei de atravessar o seu r oçado; está bem bonito. C om mais um mez estará maduro. - E '! mas tatitú já me virou un s pés de maniva - P onha armad_ilha gue não voltará mai s. Esse bicho parece que adivinha o pengo. Onde está seu marido? F oi á pesca ? -- Ellc ! P ois então voe€. não sabe que o P olydóro stá deitado ha tres dias! - Não sabia. E que tem ell e? - Sei lá; deu-lhe uma dõr no lado uma febre que o pobre do homem n~o sabe p 'ra dollde se virar._ -,-Algum r esfriamento ; mande buscar r emed10 lá em casa. - Qual! Polydóro está bem mal. I ão sei mesmo se elle escapa desta. - fão desanime, 1tha ~Iaria, tenha fé em D eus. -Fé eu tenho, mas é que sucede cada coisa, que fa z a . g ente imaginar. _ -Ora deixe-se de apreensoes. Vou preparar um reme- dio para seu ma.rido, que é dito_ e Jeito ; mande buscar; daqui a pouco estarei em casa. Até mais; se acontece r alguma cousa de maior venha chamar-me. O v elho Polydóro morava com a mulher e duas filhas em uma pequena palhoça, ás margens do rio ~laguary-assú. Era pescador e a mulher com as filhas cultivavam o seu pequeno roçado.
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