Lendas Amazônicas

UAC;AUAN Q U A IDO o caboclo se retiraYa amuado, porq ue lhe não comprei o uz'rapurzí e mofei das \'ir– tudes que emprestava ao innocente passarinho, disse - me o capitão José Carlos, um bom ,·isinho que todas as tardes me deleitava com a sua palestra va - riad a de homem conhecedor das nossas coisas : · -Eu tambem já manguei dessas crendices do nosso povo ingên uo, mas hoje estou convencido de que em muitas del las ha um fundo verdadeiro . - Em todas ellas ha espertesa ou medo, capitão. -Não é tanto assim .. O nosso caboclo não é tão velhaco nem tão medroso como o sr. o imagina. Ob– servador e poéta, vivendo em meio a esta nat ureza surpree ndente e mJ s teri osa, a sua imaginação creou, como a dos antigos helenos, os deuses e os gênios da flo resta . E, de mais a mais, ha fatos que justifi– cam certas lendas e abusões do nosso povo. Não se póde negar, de todo, que sobre o homem exercem os outros seres da natureza alguma influencia. Ha pas– saras que parecem trazer consigo a desgraça, a tris– teza a desolação e a morte.

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