Lendas Amazônicas
o " CURUPIRA" (l ) D ESDE a véspe ra o ass unto principal da conversa na faz enda / anipaúba, no r io Acará, era a g rande ca– ça da ao Centro, organisada para o dia seguinte. \ ' arios dos mai s babeis caçadores da visinhança nella tomaram parte. Devíamos caminhar desde manhã cedo até ao meio dia. Fa ri amos a lto na margem de qualquer r egato; levantariamos um a brigo tosco para a noi te e durante tres dias dariamos caça aos vea dos, pacas, antas, cotias, etc., tão abundantes n essas long inquas par agens. A matalotagem estava pronta : café, assucar e bastante sal. A mata fo rnece ria a ca rne. O velho J oão Antonio, caçado r da fazenda, era o chefe da empresa ; o antigo caçador P etronilho, j á cégo, não podia mais a companhar -nos, mas indicava o melhor logar para o poiso. A 's quatro horas da madrugada estavamos de pé; a ma– tilha corria alegre, pulando, ladrando em torno do g rupo dos caça dor es prestes a acudir á voz do commanndo do velho Joã o Antonio. A 's cinco horas em ponto partimos caminho do Curuper é, em di~eção ás c;abe_c~iras do l &"arapé-assú, fug indo ás ~ argens d<;> batxo A<;ara-m!nm, onde Já era rara a caça , no di zer do cego P etromlho, tao conhece or de todo esse sertão. 1) Narrada pelo dr. João Hosannah de Oliveira na revista «Vo– zes de Petropolis,,.
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