Lendas Amazônicas

U :\I assobio fortíssimo despertou-me em sobresalto e logo após ouvi voz cavernosa: nzati11ta-perera . · Saltei da cama, abri a janella do meu quarto que dava para a praça e procurei o que de extraordinario. aí se passava. O relogio bateu compassadamente as doze badaladas . O silencio era absoluto. O céo, sem nuvens, es– tava recamado de miríades de estrellas, empallidecidas em sua luz brilhante pelo vivido luar que clareava toda a praça e a estrad a traçada em línha reta até o cemiterio, nos términos da villa. O assobio ag udo, forte, estridente e a, voz caver– nosa repetindo 11wtinta-perera, continuaram a soar no s meus ouvidos, em intervalos curtos, afastando - se na direção do cemiterio, atravessando a praça. Desde menino conhecia a historia da matinta-perera. Pessoas sé rias, incapazes de faltar á verdade, me haviam contado fatos extraordinario:; a respeito. Sob 1) Narrada pelo dr. Hosannah de Olive ira na revista «Vozes de Petropolis • .

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0