Lendas Amazônicas

NUMA barraca tosc::i. , ás mai-gens do . rio ill Hguary– assú , morava uma fam ilia de caboclos . T odas as sex tas-fei ras o homem, q ue era pe sca – do r, e dos me lho res , nos vinha \·ender á porta de cac:;a u rn a cambada de sabo rosos peixes , que são a maior ri q ueza do peq ueno ri o. Di z ia elle q ue nós lhe da\·arnos os lu :ros e os tempêros : ass ucar, tabac o, fo.1 in ha, café e kerose r.e . T rabalhava um d ia na semana , como todt cabo– clo que se présa . Nos outros repoisa\'a e d i\·ertia - se . Pela manhã concertam os parys ( 1) fe itos de tala de i najá . A' tarde ou à noiti nha, co n fo rme a maré, desci:i. o rio na s ua mal cala fetada montaria , em companh ia do filho mais taludo, q ue pega\·a o j acuma n emq uanto e lle remava á frente . Apeavam- se á boca do igarapé escolhido para a tapagem e ar rumavam os parys, fazend o ao centro o 1) Esteira de talas presas umas a outras com fios de: cipó.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0