Lendas Amazônicas

- \ ·amos ! 6ca ou não fi ca? -. ão vào a essa maldita cachoe ira, meninos; olhem a cobra g rand e que mora lá ! - Como? cobra g rande, numa cachoeira de que se vê ~ fundo a dois palmos do na riz ; ! Onde é qu e ell a se mele; dois palmos do na ri z é o qu ê ·vu11c/1::; pen sam. Aquill o tudo é encantado. . cachoe irn, em outros tempos, f i um palac io, onde moraYa uma princeza muito linda e muito rica. cobra g rande é a princeza, sem duvid a ! - Isso. E á meia noite em ponto ella sae pa ra faze r o seu passeio e se p_õe a _nada r por cima d'agua. Ç) comp~drc J oào D amasceno Ja a viu uma Yez, de long<', e diz que e um monst ro de fe ia . -E que fez ell a qua nd o o viu r - Ella nào deu com cllc; mas se de e co rria para be i- jal-o ou comei-o. - Es ta agora é bôa! S · YOCC: entendesse de geograp'1ia c u lhe diria que a sua a ltern a ti va não é da· menos gaiá tas ! - Disso mesmo eu não en tendo ; o que sei é qu e se o 11jeito tive r medo ella o engole, se fô r valente ella beij a-o na boca e então se desencanta e casa com ellc. - O ra, ora! e é isso que lhe mete medo, mestre Zé– ntoni o ! P ois vamos Ye r qu ·m casa com a princeza. E nfiamos os r emos n'agua e o bótc a rrancou veloz como um tralh oto saltando sobre o rio. · U m solavanco vi olento quasi nos fez embo,-car . ag uas se abriram, es pa rramando- ·, e alg uns salpi cos nos molh a– r a m ainda. O pre to velho se a tirá ra ao ri o e de du as braçadas tinha ganho a ma rgem. Subiu como um coalí a ribance ira e de a– pa receu. --Que bôbo, quas i nos al aga ! Continuamos a v iagem e daí a alg un . minutos ouvia– mo o ruido cavo da cachoeira. Chegamos ; os inga zeiros as mamaurana se d bruça- vam sobre a co rrente, qu a lua p ra teava , emprestando á pa izag m s ing ula r encanto. marramos o bóte e saltamos sobre as pedras. ma ré c rescia e dentro em pouco a g randes !ages neg ras dcsapa– r ce ri am sob o volume c\'ag ua . i\Iei;$ulhamos n_a corrente guc se es for çava por a rreba– ta r -nos. r,stava hornvelmente fn a.