Lendas Amazônicas
7 para coiejal- a com as ci vilisnções dos povos adean– tados. (( A len cln, esc reve Humi ac, completa tão bem a Historia, que foi ella q ue permiti u provar, de um modo manifesto , a nossa unid ace de origem». E, ve rG adeiramente, se com pararmos, en tre si, as tradi ções e lendas ce todos os povos, notaremos taes analogias que se ri a insensatez nãc colligir daí o mo– nogeni smo da especie hutrnrna . ensi nad o e defendid o pela Igreja. As lend as da mu eraq uitan e das Amazonas têm dado ocasião a es tudos interessantes e conhecidos. que, de algum modo, hão con tribu ído pe ra o esclare– cimento das nossas origens . O mesmo é licito esperar das clemais lenc1as amc – zo nicas, em que se conservam. ora vivas, ora desbo– tadas, as trad ições do povoador gentio do nosso vastn territorio . As lendas do milho e da mandioca, por exempl o. esta :rn1azonica e ame ricana aq uella, apresen tam fu n– das !:emelh ancas . o mesmo acontecendo á lend a d< cão, colhida por H enri Coudreau entre os '11t1t1ld1l1'1tCIÍ.c:, e á lenda mexicana de H1dt ~/tnpochz"tl, narrada por J . S . Ran ge l de S. Paio no seu importante e!: tudo sobre os primitivos hab itantes da Arnerica. "(l) as duas primeiras é um personarem de naturez :o. extra - terrena se transformand o no vegetal que consti– tue o ali mento essencial do selYicola, a qu em revelou em sonho a s u a o rigem e procede nci::i. Nas duas ultimas , é a força promanando da cas– tid ade, da pureza, da virgi ndade. De CoatUcoe, a viuva honesta da lend a americana , nasce o deus da g uerra-Huilz itopochitl ; de Iracltení , a virgem pura da lend a brasi leira, descendem os te- r) Revista Brasileira, tomo X-:111110 1881.
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