Lendas Amazônicas
101 ........................ l\fas a molle eno rme dos de ,·ó tos não se aperce – bê ra do aviso da tormenta e continuo u o caminh o . No a nd or, ricame nte ornamentado, a imagem da ·irgem parecia so rrir. ma banda de musica d o 15° batalh ão puxava o co rtejo religioso e atrás do andor tocava a charanga d '..: 0 corpo de policia do Estado. O barulho dos ins trumento·. não permitiu que se o u \'isse um segundo t rovão, que só feriu os ou ,·idos ag uçados da mulata, já pre,·enida com a chuva . - Santa B{irbara Yirgem ! exclamou persig nando-se. Ao penetrar a Santa na rua d4 Cadeie um es – tamp id o mais fo r te nos fez estremecer. Do horizo nte subia, apressada, uma nuvem pa r– ~ace nta e vo lumosa . Da í a dez minuto<.:, os primeiros bagos da cbll\·a estate laram-se, pesados, ·ob re o sólo . - Eu não esta,·a d izendo, todos os annos é isto mesmo; quem não t ro uxe chapé u não me peça o meu. O aguaceiro obrigo u a procissão a encurtar o trnj eto em demanda precipitada da Cathedral. A ·s cinco horas a image m era reposta no seu altar t: a chuva passava como por encant . Sal mos. --Que chuva esqui$ita ; sú para i:e rturbar a fesia! -E será sempre as ·im emq uanto não matarem essa endemoninhad a cobra, exclamo u a Tia Caridade . -Cobra? perguntamos ad mirados . -Cobra, pbis não! Vocês por ventura ignoram , continuou a Titz'a , como lhe chamavamos, q ue ha m uitos annos entrou no cano q ue liga a Sé ao forte d o Castello uma cabrinha e que aí ficou ? O povo deu-lhe o nome de «Moradora do Cas tello». Em pouco te mpo cresceu enormemente , ao ponto de ter hoje a cabeça em baixo do altar de . S. de Belém e a
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