Lendas Amazônicas
97 1111111,11111111111nn• J á brilh aYnm no alto as Sete EstreUas, quando d esemboco u n o ri o Grnnce, q ue a cheia alargava ante us seus olhos . O som mavioso de uma fl auta feriu -lhe então os ouvidos. Paro u. Ko fund o do esti rão do is faróes se illu– mi naram. Qu em se ria que andava ás horas mort as quebrando 0 il en cio da noite?· A curiosidade l'lg u ço u- ·e no espirito do cabocl o . A vi lia dormia; não pod eiia negoc iar: reso lvêra, portanto, ficar ouvindo ali os ace n tos da fl a ut a mys– teriosa . O som se aprox imava e cs do is faróes, brilhando c omo a soberba Betel g uz a no infinito, caminha,·am len tos para elle. U m não f:e i que de infind a ·nos talgia empol go u– lhe a a lma, e elle quedou - se a e cu lar embevecido a m u sica embaladora. E as notas mais perto e mais se ntidas caricim·am -. lhe os ouvid os, e sen ti a uma tép ida claridade ban ha r– lhe o corpo lodo. Súbito, um arrepi o co rreu-lh e do alto aos pés . Teve medo : qui z fu g ir, mas as mãos lhe pende– rnm e o remo foi cair na correnteza. A poucos metros fai cm·a,·am os lhos igneos de um monstro horripilante. A mus ica cessá ra. O marulhar das agu as no an in gal das margen s pa rec ia a cadencia de um leito a balouçar, e o s us– urro da brisa que bulia nas tabócas semelh aYa um ge tT.ido longínquo de creança . L embrou-se do filhinh o que deixára, da mfie, da esposa, da cabana ...
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0