CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

96 l';[etrqi1e,s lle 0(1',-,vttllw encontras. e na s ruas ·quando saísse a procurai– na escuridão ela. noites clomingneiras o praze,· materi al ela carne em activ iclade. E protestava novamente ápoderar-se da ra– pariga, para 1rn •strar-lhe a impossibilidade em que ella estava de oppúr-lhe uma resistencia séria. Aos clomingos, á noite, ardendo na feb r<" dos zelos, ía r oncfar pelas cercani as d e ca ·a, afim ,lc espreitar os pa sos á irmã. Ao pas. ar pela porta, ouvia-lhe o cry talino sow da voz a legr<:' como nm canto de sabiá satisfeito com as galas trinmph aes da mad rugada cre. ce.nte, no fundo ele perfumosa balseira. A rapariga, porém, não safa, até que, p elas 10 horas, pouco depois do toque rl o Aragão em Sant'Auua, vinha; Maria f echar a p or ta. Então cambaleando de dôr, a chorar grnssas, a rdente.- lágrymas :de in-" G:endida paixão, app rox ima ,:1-se da choupana, atirava-se ao 0hão, estendia-se desesperado n a terra humicla da estr ada e ficava-se muito soce– gado, a nad~ar-lhe o coração em d esespero, pen– sando na ventura de que fúra coberto n'aquell a noite em que possuira a irmã, emquanto, muito longe d·'ali, em gallinheiros fétidos, gallo!:l canta– vam merencoriamente, como fanfarras em cam– po de batalha abaoclonaclo, rnnninilo com o seu hallali t ri :touho os cl estro,•os d'nm exercit o di- zimado. ,

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0