CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

r r VI ARA Hortencia começou d'alli em deante uma vida nova em tudo diversa da que tivéra até então. Uma comô profunda ráia divisoria cavou-se-lh na existencia, a extremar-lhe o presente dopa.-~ sado . P a1 1 eceu-lhe que a sua vida at é ali gela– ra-se-lhe de repente por t raz de largo sendal de nebrinas imp~d indo a eua nít ida ob ervação; e como que um g rande buraco se lhe cavara no ventre, sob o peso de g rande pe'dra de gêlo. E ra a sensação eaudosa da nostralg ia pela vida de inconsciencia de cuidadas e de tranqnillas re– creações innocentes. Assim, já era uma verda– deira mulher! Ella, que tanto horror tinha ao homem, devê ra t er soffrido o domínio de _um sê1·

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0