CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.
JII rwqirew <7:e Cccrunr:hu t inham si do tratados p or ell a abençoavam-n'a: de coração, com tocla a , in ceri cclade das alma agradecidas. Se moniam, antes de erem trans– port'.tdos para o cemiterio ela Solecl ade, e ram or– valhado p iedosamente p elas tristes lúJpTmas. da bone ta rapariga. Consideravam-n'a a mãe· dos infolize enfermos. F alava-lhes sempre na voz velada e gra-ve elas coodescenclcncias amis– tosa . Exhortava-os a cumprirem com fidelidade o regulamr nto da. casa e a eguirem obedientes. as prcscripções méd icas. .A alg un s,- aos mai i;. p erigosos,--apaparicava mate rn almente, n' un s assomo. ele meiguice admiravel nruma in culta mulher qcre ma l , aíra da aclolescencia. Tinh a ternuvas cari nhosa,'> e simp les, que davam delí– cias incalcui aveis e doce · consolações áquelles que eram o seu objecto. A par d'isso, extraor– din a rio r e p eito de si mesma. Com 17 annos, presentemente, continuava a t er g rande horror pelo h omem, cedendo á · propensõe, irres i tiveis do seu frio temperamento. Os empregados do estabelecimento olhavam para ell a com o r e. pei– to com que se olha para uma quiuq 11 agenari a el e ríg idos costumes. Apezar cFisso, eram por ell a tratados afiavelmente, coro fam iliari dade até, -com nma captivante bôa graça in cera e in– gênua que servia ele barreira a toda a pretenção atrevida. Para a Antonia, a mulh er de Claudio, fôra Hortencia de uma bondade extrerna,- sem a conhecer precedentemente. A infeli z adul tera r evelára o nome de Lourenço no delírio da febre inten a. A enfermeira coniprebcodeu o drama, ach ou a . razão occulta pela qual o Claudio não vinha ver a mulher. Um grande pezar caiu-lhe sobre o co raçíi.o,, abendo qne Lonrenço, o seu irmão, o de g raçado filho de sua mãe, era a cau– sa de similban1ie de, g raya. Amava extraordina- 1\
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