CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

Horlencta, üt {Jheg,in ,1o mesmo [l, pnrder t1a m moria a s triRtE>s ·~Hl1lts a q11 r. as istira trn estrn1l.t, ,Í lttz pa' llit.la '11n um ,t lu :t octogona., em meio á floresta, em– qua11to g:-an,les ga.nsos g rasnavam á beira-rio, (l e xqui sitoR1liahinhos rullros langavam sobre sna <:a,h1°qa nrnté ri as excrementícias q11e queimavam 'li «1ofarn como forro em hraza. I\'[as logo occor– rr.rnm-lhe to,los os incidnntes l1o J.•hant{ist1co es– pec raculo. Abriu os olhos, esgazeo u -os l ar ga– m1mte, sentan,lo-se n a r ê<l e com u111 rápido 1110- v i10 Pn t.o ,le s urpreza. Olhou em to:·no tl e si. Reconheceu o quarto, verificou, n'um rc>la nc11, na nwi,t cla rill,i 1 le da 11'.\Jl,Dhã. nascentr, os poucos ob,jt,ctos que ha via no exíguo apo sento. Entre– ,iu n ,t cantoneira. o peq ueno São J osé perfilado juuto fl.O e pelho, n a pacatpz rl a s ua im111ohilic1fl.– de. Estenllt•ll as pernas, deixou pender o lmsto \lara traz, ao longo da rêde, e cravou o olh a r no t.ecto de palha sêcca. Então pene trou. lhe o corpo um profun,lo bem-estaJ", a.o p asso que uma. gra11<1e conso lação empolgava-lhe o es– p:rito 11 ::u:arinhava-o cloc.:1;1mente, <·0111 requintes ◄1 A 111 eig ni ce,- como uma sallllosa mfi.e aifaga o filho ap6s demora1h SE>pa.ragão crucfada de tor– mentosas Ra.n<lade.;. Viva! ella estavri. bem viva, sã: li vre l1e dô– r es, di st,tnte d'aqu11ll as hórriilas ousi«li11.ções es– p ectrnes, r.nja pres1°nça fizéra-a. desfall ecer t1 e p,wô r ! Era pois verdade que não 1 morrêra , E e nco lhi a-,e to1la., ua pontinh,t do frio matutino, aconclteg,tn11o o lengol aos membros pa rn aque– cer-se um pouco, satisfeita de si mesma convi- , , cta il e qne escapa.rn a um ~rnnde mal. .Apalpa– va-se totl a, . p·1ssav1t as mãos pela ca.hrqil. e pelo3 homh ros, 1~rocuran1lo o exc remeµto dos peque– nos satana.zf 's vermelhos. E res pi ·ava r11iLlosa.- 1U en i e, u·uma gran1le conso laç_,rw , achant1o ape-

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