CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

60 JJ1.arqiies n e CcH"vcillto - -:'t'.fot-em esta, sitfa•l a ! O astro 1h noit e as– s1m o 'q 11er ! ImmeJiat tmen te , e .n to 1a. a ex:tensão d;\ arenosa e~t ra,LhL, tili :1t,1rn n os puro, urntaes L1e fin as espauas até então invisiv ...is. P,ll' um mo– mento, milhare:3 ue la10in :1s relu1.i1-.1m no ar. ao r eflet:tir t' IO os rrn! liilos rnios da lua. E logo tle s– cera,n1 n'11111 só movimeuto, indo cravar as pon– ta!l acc rn ,las no corpo qu a.si exanime u.t tl es– grngar1a Hortencia. Estrt exha lou um grito de t1ôr. Grito nni co , inten síssi 100, repas:mdo do mais acerbo J pses pe– ro, p enet rnn te , c,tpaz de s tir ouvido em dez1rnu s de legua.s ao r êdor ! E foi tuL1o ! Com o;; olhos do esp irito,- ven clo-se a tra\·ez 11as phantas ias <l'aq11ell e sonho ex traon1inar io, - eil a viu se ues– feit,t n' urn inst an te, corta11a litternl10e11te e ih pe– queninos pe lagos quasi invisiveis. Viu o seu corpo, ao prin t:ipi o feito uma g ran<le chaga, b11m dcpn,ssa ir Re r eduzin r1o mais e mais, até fica r deita11o füt areüt lll <lllHula de sangüe, sem car – n es, infonu e quasi, si111:1les esquelP.to rachítico, h orripil ante ua s ua alva nm1ez u'ossos <l esc:ir– mu1os, mesquinho espolio d'u111 sêr que pou cv an tes crn bonito e appetecivel Ilêt s na juvenili – dade s_v rnpathi ca e perfeita. Os olhos da vel'da– deira Hortenc:a, que j a zia J eita(la na r êde a ss is– tindo á e'{ecugão t.le outra Hortenda, tla plrnn– tas ia d:.t pelo sonho, tlerramaram grossas 1.'.~g ry– mas de pezar, de dôr, ante o anniqui litmento 11'u– m,1 existencia. em fl.ôr , no início jovia l d'um jo– ven espírito feliz. A sul.J itas. revirarnlo-se n a rêtl e, por causa (la agitação protluzitla p ela. cxtrn,nheza do sonho, Ho rtencia dr~spertou para a vitla. Ao prin cipi o, com a i utelligencia por assim dizer olJ li terntla. nfi,o teve o míni mo conhec: monto da rea liLl n.de , \\

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0