CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.
fíS JJiarq11cs rle Carvalho lmteoílo es trepitosamente com os .pés no clt ão ; m e n tira ! Bem vimos qu e bav in s el e aprnsen– tar essas 11Mscnlpas, afim de atte nn a rns o t e u c rime , Nós, porém, bem comprnben il emos essas n1 zões, porqu e ternos o ,lom vi<lr.nte sobre as a l– mas de toclos ()S mor ta e~. A t u ::i,, pa rn nós, é co100 um livro ali e rto dea nte dos nll1os d'um sabi o cn rioso. ~'el le vemos o pr,izer especial, f:ecret o, qu e te :mima,a quando nos "vinh as in– cornmu<lttr com a app li cagão de me<li camen s r e pu g na utP.fl ou dolorosos, comn os vom it i rns e com o os causticos. Se te n ão ouedeci'tmos logo, riuanta rl esrnmpostura d,~ corpo presentP, quan – tas queixas de fal tas exag-eraLlas ao Yelh,, pro– vedo r ma li gno. Só a elle qu n ias :igrnllar,– porque rec1•iavas penl e r o emprego. Pois hem, rnulat,Ldo diabo! ainda não o contrariast e em n a da e, toda via , vaes ver como 6 ,1uc se p r nl e o empreg-(), unicamente porqu e nós qu<'re111 0s, ou– Yi s te , porqu e n ós qneremos ! Os éccos lon)! inqnos reper c nti ram demora– í1amente a ,lerratleira amenga. O vento sibilou r.om mai s furga, n' u111 ímpeto selr agem de louco ilesespero. Ao long-e, á ucira do rio, g-,tnsos µ;rnsna,r am luguliremeute, co 111 fatídicos son:; <l e ma lé ,, ol,>s agon ro~. ·os pequ enin os de111onios Vt-'l'lr]e lh os acudiram trêfop;os, e 111 curtos rodopfos e ca.briola s 1l e sabbat pagão. E sobre toda essa extr a nh a scena ,l e rn agía in cri ve l, brilha ,·a pa– citicarnent,e a lua , u a s ua in a'te r:ivel 1n e l:-rnl'olía, como enorme fe rid a r:isgach no coragão da natureza, azu l, e da qua l c:iíssem mansamente as suas lá.g ryma s pec 1tliarcs, o refri gr.rnnte orva– lll o uo ct urno, o Vfl lente facto r ,l a vida epl,êmern elas pl a ntas, das fl ôres e dos infi nitos perfumes <.la mad ru gada t ranqutlla. A rapari g-fl. a r rastava-se pelo c!J ão, pedin do
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