CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

Marques de Carvnllw 11rimeiro ferir as pessoas que se lbe deparavain no caminho. Por fim, como o porteiro, de rev6iver em punho, JLe <>mliarµ-asse a saída·, Lihanio fui entre– gar-se ao medico Serrano, que corajosai"nente lhe intimara a prisão. Nos interrogatorios na Bôa Hora •lec)arou ter assassinado sua irmã, com quem entntivera ri:lações incestuosas durante perto de dez annosr por esta ultimamente mostrar desPjos de cortar essas rela.gões, que eram conhecidas o sabidas pela propria mãe e por toda a visinhaaga <la es– trada da Peu ha <li,, Franca, e ela q uai ltouve 3 filhos, que morreram ele -pouca edade. Tudo isto é perfeitamente horrível 1' 7- + Por ahi alcunham-me de immoral e torpe phantasiador de grandes l:berti– nagens impossivtiis. Não querem que eu ponha na bôcca de homens do povo -de simples mulatos sem educação– ª linguagem desnuada que lhes compe– te, a sua unica maneira de expressão fiel e natural. · Fazem de mim o grão-lama de tudo quanto cheirar a gordurosa hediondei de fórmalitteraria. Entretanto, como fica provado, n'es– te romance não fiz mais nada além de copiar algumas das negras jnfamias da sociedade actual synthetisada em dois

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