CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.
Hortencia brisados heróes d .. t vida lisbonense bs– candalosa. Querem a prova? Eil-a, flagrante, indi cutivel, irrecu– savel,pa.lpitando no seguinte excerpto da correspondencia que o sr. Eduardo Mar– tins enviou pn,ra '' A Provincia do Pará,", em 14 de setembro da, 1886 : -'' Ahi vai um rol de crimes, alguns bem repug1rnntps, rrnticallos a maior parte n'esta. ci– vilisada citla1fo de Lisbôa. O que maior impn•ssão causou f1 1 i o U('.l-tt1,i irmão qite maton a irmã.- P6Lie chamar-se-lhe trage<lia. Eis «'Ili rPsumo o triste caso : Libanio Ro– drigues da. Silva, um tl1wasso 'llle a policia t .. m mettido quato1·ze vezes na c,uleia por vadio, fur– -tos, feri111entos, etc., e que já cun1priu 1legre1l0 em Africa, tinha uma irmii, Aut11n'a Viririnia d~ J.esus, que e .rnrc a o mistér de onfcnueira uo hospi t.a I EstPplrnn ia.. . Libauio procurava-a repetitlas vezes, quasi 'Sempre para. llie pe1lir ,linheiro, el q11 ,1ntlo ella lh'o nicusava, ameagava-a de a 111atar ! Em um dos ulti111os <lomia~os foi ao hospital -na vespera havia 111orri1lo ali a 1,1ãe 111-llles– Libanio, proximo mesmo ao catlaver tia. pobrn vel I.Ju. teve uma alterc11 ção com a irmã, 1,; 1le ré- , ~ f . pente, puxando tle uma 1aca, e-1·111 a no peit,o. _Antnnia correu pelas l'Dfennaria.s~ !?'rit11ndo por _socorro, mas o malvado, cé~o de ira. seguin ,,t sempre, vi11ra111lo -lhe novus gulpe.:l,até que a ues– gragada r.aiu morta. O it.ssassino tentou cnulir-se, procurantlo 1 -
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