CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

232 Mcirq11 es rle Oarvcillw crível pelo seu horror e ·exposto á con– templação do publico sem o titubeio d ' uma, hes itação pudíca, extrême de to– da, a, consideraç:10 para com a, jesuítictL hypocrisiai do nosso tempo . .Ma.is ele um leit r 11:werá volta.do n, folha, enoja.do , em certas paginas onde a acção natural dos factos log icamente deduzidos se desdobra se Yera, incleme n– t e em sua verdade, na sua, «áspera ve r– dade11,-reputn.ndo inve rosimil o meu romance, crendo a sociedade conternpo– ranea incapaz de produzir aberrações s imilhantes, casos t era.tologicos tão no- taveis. . Pois u.isJJonha.-se o leitor a pn.smar com o que vae saber. O rnen rnnrnnce é fi elmente in:;;pirn– do n ' um facto verídico; da. vida real ape– na.s trouxe parn, o papel os aconteci- . mcntos wais simples, os actos mepo::; ·repugnan'tes :i dóce alma compassiva dos venerandos burguezes m,sustadiços. O vercladeiro Lourenco e a verdadei. m Hortencia fómm bem' mais cynicos e de:;;preziveis, bem - mai s cnminosos do que os meus pobres pe1·sonagens. Este, , riue tantos furores excitaram entre o jornn.li , •mo indigen:t, suo pn.catões matu– tos sympathico8 a.o lado cl'aquelles ce ie- . {i

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