CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.
,. ........,., é .H.o,·tencia Mas Horr enci a , moribuu<la, mal sustendo -se em pé, com o tron co todo crivado de punhala– das, as rôt as ve,- tt'S escorrendo sangue, caíra pe– satlanwn te ao chã.o, logo que chegara ao corredor que dá sollre a porta principal do esta beleci- 111 ento. D e salto, esca.paDlh de ser preso por um cocheiro da S 'l.nta Oasn., f.oure ugo pulou rápitlo por cima do corpo ma l-ferido da amante, prns– t.ra< la nos <lerra <leiros a rq 1u•jos. e, a inda com• o punhal ensang ueurndo na mão trémula, corre u em direc!JiLO á porta , tentando enHliMe. Ia tão prncipitado, como f6ra do mundo, sa – b,wcando ao longe os r es ultados de seus grandes anhélitos de vinganga,-que nem reparou a char– se detido pela prese nga de um dos me<li cos do esta,belecirneuto, o qual, entre as co uceiras <la port a, ·va lorosamente t- Sperava -o int emerato, com os bragos estendidos para agarra i-o. Qua nd0 o a s ass .no rep ,rou u'ell e e quiz fugir, não mais havia temp(): n, retira<la a cha– va-se cortada pela r. fHu encia tle muitas pessC1as e o fa cultati vo ti11l1 r.- lhe aga rrn<lo o Lrago com extraonlinaria viol eucia , sa cu<liodo -o em sol,rc – humano esforço e obri g.tndo os seus j oe lhos a curvarem-se a té l1 atere 111 pesa.dos o duro pari– lll en to pétreo <lo ve, tilm lo. F~:i-; na prnga da S é,um g rnntl e sol vibravl'. fl:S- sua,3 rudes ca len t uras e reprotl ll zia no chiio as movcdi gas somllras rá.pid as d' urullús a trav..,ssa n– do -a pelo ar , (, 1\1 trnnquilla in coti· cie11cia, sob 0 cl a ro azul , JUnito lavado e sereno, do firmam en to Se lll nu,·1111 s. Transeuntes a0u<lia111 curiosos á por– ta do hospital,attra.hilk,s pelo barulb o <l a !neta. E pouco <lis!i\nte do edificio, camiuh ando em zi,/ o zag pela praga, um hom em es fa rrapado, um é brio,- a fi g urn, a somllrn do C la,u,lio, a nti go sa-
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