CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

1lol'le11 cin 227 -Olha, Lourcn ;·o, nossa mãe que mo r– reu 1.... Ao tempo q_uo preci pitadas hígrymas u, sli – savnm-se-lh e pelas faces. - Ah l'inorreu , _. . . Ago rn. que t· 1 s.i'oe·is– so ' -pronunciou o oatro a rra stantlu as palan as , a sacutlir aincla a cabera , ins isti nclo no tl uro olhar nrnli c:oso com que asscttea r a o ro:sto tl :1 irmft. Bila p·ra rnim ...... j á 1uorrcu lrn muito tempo !...... -Então vae t'imuora, bru tl on Ho rtencia , sentindo e: esce r-lli e a l· aiva no coragiio. Vae -te, anda ! E u não ten uo cl inlieiro p'ra t!ar 1-'rn os uê1Je1los ! F ul giu um rnlampago 1'e co lora no olh ar 110 wul ato , cuj o sembl ante pa~soa por mnta{:i"w repentin a, tornando-se borri1·e l dtJ fu ror, auan tl o– uanclo de todo o quas i intlecifrave l soni so iroui– co aind.1 levemente impresso nos grossos laui o!'l. P oz-se nerv0samente nos uicos tlos pés e gritou , v1llrnnte de requin tatla zang,1 fremen te : -Bóte p'rn qni n'u111 la1uhisco os co ures que tem! - Não tenho na tl a p'ra ti. Só o meu des– prezo, o meu desp rezo to tla a minha vida, ca– xorro ! Lourenço teve um risinho mnJo, ucm mais horroroso <l o que a precedl:' nt,11 exp ress iio severa, da physiono111ü1, e retruco u 1uysteri usamente : -'.roda a tu a, vida, axi ! Isoo era preciso qne tu ti vesse mui ta , itla : tu me ver. B, amea!Jantlo-a com a cab<'ga, puxo u rábi– llo t1o uolso u1'..I punhal curto e largo e, com um anauco fu riíss iwo, como pretendendo inq,rirnir ao brago toda a forg11; de que µodes e usar, era. vou -o llru talmenLe, ate ao ca l.lo , no pci o d.1 en– fo nneira, \ "

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