CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

226 Jllw·qnes 1le Oarnalh o Pesi;rrrnh ·1<los, os r.ahellos emmaranharn,m se to– dos confusamente, sobre a p411i<la fron te sul ca,la de fundas rugas. U ma camisa lranca, muito s 11 .ia e c:il,y1s ,le casemira, ve l!Ja s e criva<l,Ls <le nó<loas, c1ns1ituiam •O seu tr:ijn. Hortrn~ia lerantara-s e log,1 ffUe !1 app/l,ri– riio do amante erg1rnra-se lhe em fri,nte. l't'n e– t:'a<la de S"sto e a1]m:ra gão, fi ca ra-s • transida no ITI<'Smo Ioga •, não pod entlo al.Jrir os lalti os e inquirir de Lonreogo a venla,leira causa. da sua Yio,l a rm tão 11ctunso momento. Não 1l1-1ixava, totlavia., de e 1mpreht\n1l er qne o mulato ali esta– "ª para aprescntar-llic nma ex igen cia qnalqner, -qne não para prnst,rrnar-se sn u loso aos pés ,io leit.o mortnario da vell1,L e orar por sua a lm::i, com algumas l.ígr,vmas 11 1:1 tloloros.~ C'•mpai xiio aos cantos :los gr:rntlPS olhos pi sados pelos P.X!'CS· sos da crápula. Pois como ha\·iam de orar aqul'l– les lal.Jios d'on<l,~ rn exhalarn o féti,l o tla 1l etes , ta,·e] ngua-anlen te 1 U m éhrio é ponent11rn rnscepti n·l <l e ulll sr.ntimrn to generoso, d'um sentiiru nto huinan o ? .... Que pre tc n<l e r:a en– tfw Lnurenço ~ Este approxi111on-i::r, pnrhn . Vinha ml'D 1.,j. nn,111 11, cauP~r', com it mão P-Sff11P.r1l"' introrluzida no hul so ,bs cn lQrL~, em(Jua n-o a out.r,L co fiava o cu rto b1g-ifüi v-ouco opul en to. Oliegan,lo bem junto á irmã, ·t-nr•.os tou se a ella, esfregantlu-se– lh e 111atreira, ~ □ <lo!c □ tern ootfl a,o corp ,, e per– g u L tou em voz ltreve e rápi<la : -Ternrs .1ú:ica ·~ Um tli,sg-os·o profundo, um g rnnd e nojo in– vencivi,I co □ fraogiu o es pírito e -o esto rnago da rapari:.ra, ; dilatou-sp. .)he o o'li11,r em tler,.edor e seu corpo tremeu como os rPnovos do h11.m hú no lameiro, ao ~ôpru <le furtes liri sas rnterndtentl'S , Mal pôJe mur111urnr,com it voz molhada <l e pranto:

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