CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

Hol'lenoia on tl e )'O desse obter a forgn de restita ir a Ri pro. pri a, cheio de vi<l a e sorridente, alen tado e a1uo– roso, l-\Qnell e tri ste ca tlaver estirado na impaE;S Í– lJili<la<lfl tio seu eterno silencio aterr!tdor. A o 1n es1no tempo, l.JarnIlia v11 m-se- lhe , !l pens1unr 11 - tos, encontrndos, viol entos, eml,ati Llos com a ene•·gia <l a prec ipita<:ão com qu e os formu lam SPIU tréguas. Não possuía mais a noção exacta do te1~po e do Jogar em que estava, toda a bso-r– ta como ac!Java-se no cui<la(lo de sr guir e 1:0111 - prehen<ler o curso ás propr" as i,l éas. E pare– cia-lhe que ali tiolrn 1le fica r et ern amente, a l1J e1a {t exi stencia, fo liz em saber-se ignorn<l,t tlP todos, (les argatla, alfiiu, no tlosconli ecimento co·1,pletu <los St' DLÍl11 «> ntos, <las luctas e paixõell humanas. U m rápido altercar no corredor e logo pesa– dos pa, sos na enfermari a precedeu te chama rnm– n'a á realidade e obrigaram -a a levantar a fron– te, u'um esfor~:o '1e qu em 11 Psperta de longo som. no hypnotico. P a recera-lhe reconli ~cer aquella Yoz.. . . l\fag era lá possi\' el simi .•.. Oh! sim! Elle ! Ern ell e ! Lou re nço a treve– ra -se ·j !. . . Ali estava, entre os hnmbrn es tia port a, so rridente e velhaco ! C11111preheudia o anuido das vozes: ell e estavit 1l,êl1e1lo ! Que pro fa na ção , meu D l'll~ ! Ebrir , cld"ront e do ca– d,tve r de q11 er:1 11.J e déra a Yi 1la !1 E ll :t l.Jem co– nii 1:1ci:L aquelhLa tí.itude e 11 quell 'J modo de enca– rar a.s rwssoas, só a1lopta<los pelo mul a to q uandJ fóra 1le s,· u juiso. ' O rapa z, «om o tronco osl'.Íl' ante EOb re as pern as tr ôpegas, fit ava- a i11si , tent e, parecendo TI Pnhum r aso fa zp r d() corpo Pxanime 1le su a mãe , para quem não tinlrn 11111 olha r tl ll in<lirleren\:a Se(p1 er. Tra zi a o rosto ama rrotftdo pelos Yfoi os e pclns noites mal dormi Llas após ns rn11tíuuas pandegas a que e:::i trogava- e lie:,; ll e longo tempo .

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