CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.
Hortencia 28 Lia estava a incl a té pido tlús commovi<los ample– xos tlo bandido 1 Eram g ra ntl es settas que se li.te era va ,·am no <l es,a irr.do es pi rito estas horro– rosas intcrrogngõ1•s r epentinamente fo rmuladas {Ls pressas, n'u111 g rande desejo tl c tu1lo sabe r, ,l o nada i CTt1orar, para con lteccr todas as phases por qu e pn~sára e cm que sr. tinha elaborado a sua desg raça.. O 111 edi co, porém, volt{Lra. costas á. nnferma e dirigindo -se a clle, <li sse-lh o baixinho, co111 affa. rros na ,07,, como para o consolar <la tri ste nova ~ue ia communicar-llie: -Su<t mulher está 1 n a l, meu a.mi go, muito pcor do que hoje do ma nh ã... Declar ou- se a fe– ure perniciosa... <l e que rarns ,•ozos se escapa ... -Sim ! -murnmran1, o outro, sem pensar, irrefl.ecti do, a bstracto, na confusão inferna l dos sens n.gutlos soffrimentos moraes. -Quer um conselho ~ Você aqui não tem pessoa nenhuma para tratar d'clln.. S e quer sal – val -a, mande- a para a Santa Casa ... I sto on vind~, o ü la udi o 0strn111eceu to,lo, com a rcpugnancrn que estas llua s pa lavra s le– vnn t:1.1n no esp írito de totl,1, a gente. .i\'Ias co n– t eve-se, le n1bra n<l o-se tle que a Antonia devia ser -II.te inllifforonte tl'ali para o futuro e disse: · .. - Acha que devo fazer isso t --Sem duYitl a, seu Olaudio. No hospi tal rln. Santa Oasa h a rn edi cos durante o dia inteiro !t a solicitas enfrnnciras a, quem rccommendarci instantemente a sua pol,re mulh er. -Pois bem .. . que vá ! -Acceita , nii.o ! N'csso caso amanhã. ás 10 horas do dia, Yirei buscnl-n. e1'u um ca;-ro. Esta noite, applique -lüc syn apismos nas pernas o n os braoos. .A§erton-lhc a ruão e saíu. , 1
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