CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

220 .Mci1•q11,e9 de Om•,vctlho 9uilh id as e lívidas, enregela das e ner vo•as, en– tra,ram a arrebanha r as roupas <lo leito, aos es – pasmos da ex tincç:ão gradua l e desharmoni,::1, das func(' ões ,·itaes. Hortenda, ferida no coração com o assnlto d' uma su, peita luctnos a., ergueu se em ligeiríssi– mo sa lto, dand o t•scap•il a, a foir te g ri to que ra s– g-ou lh e a ga rganta e lug ubrement,e retun,lrnu nos vastos aposentos do socega do <'di fi cin. l'ois quê ! era verdntl e que i,ua mãe, .a su a velha i, sa nta mãr, se fi na va mi sPra ,·elmen te, sen1 riue os SPUS ca rinhosos cu ida dos de excell entn filh a podesseru ,·a ler Ih", ,liminut,a meu te seq uer ! 'I re– men,lo todn , commovi ,fa ao extremo, com as orellrns em brnza, a o passn que o seu co rpo in te i– ro pa rC'cia emhebi,lo em gêlo, cul'\'ou:se a ndosa e <l esvairafl tt sobre a rn lha, srm uma ln.~ ryma nos olhos, como se o fogo do tormento que dP– '' orava-a toda lh e l1 01Hesse estanca1lo a s fontes <i o prautn. E li a hem o ,J esconfia ra : a mã,e não pocleria durar mui to; i'l. morrer p:ira a li ,tssim, ÍI. n11i te, sem um sacerdote q ne a heuçoasse-lh e os ext remos instn Ut(lS , Iam sepa rar-rn p»rn. S" t11pre. U m vacno par e 1 cia faze r-se dPn t ro tl a enf1• rmeira, como se podero~a mão invi zive l empunhasse-lhe as en t ra nhas e I bru talm ente lh"as arranc ssc á. fo rg:i. Í Sen tia ,um,t especie el e pr.ralysagã,o no cõ rpo e ti.11 h:t tam\J em a sensagão tl e have r metti– do 1lentro de s· enorme bóia el e neve que se fosse i nfi lt rnn,ln pelQs mP-mbros e ca rn es to ,l os, lent a mas ve ncedC1ramente ! A velha monilt ! la-se– lhe a po\J ·e mãr,, a a nti ga. com1uiuhei rn cheia de a 1110, e pi edosas bondades producto ··as de a purn,. das mimalhi crs ! S m t r r 1\ 1rrn pessoa a ampn– rar-11.Je a , froi te g randemente encau cJeci <l a, /\ eb~,ligíw do í51ngue coogesto, cl efinhava Ma ri a cru s :i a uni ca p resen~a, cles<>spernudo-a po r n ão