CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

H ortc,wici 213 tes preoccnpagões tl o es píri to quf' não a <leixa– vam desde alg un s- dia s, e rg ueu rapi<l amente a cabeça, presttt ndo a ttengã), como se es perasse a repetição do vib rante a nnun cio do meta l. · -Duas, não : pr.rg un to n ao se r ve n te q ue lhe apresentam a ti gell a , minu tos a.nte ·. - Fô rn111. Suspirou a rn,pa ri ga, com grand e t ri stei ,. rnvelad it na fu ntl ,t melancholia do seu ev idente 1l esal en to . A.fas totHe rfa j n,n ell a , to n-. ou ao lougo ·<l o corre <l or, descen<lo, e1 1t seg ui da, a, esca da que c·onllu zia ao pavi men to te rreo; seg uiu a in cl:t por outro co rredor e penetrou, afi na l, em urn a enfe r - 1uaria, tí, sua tl ireita . E ra umn. l,trga pega com vn.rias portas tl e communi ca,gã,o parlt diffe rentes salas. As pa redes, mui to a lvas e nnas, tinham siclo pin t.ada!'l a cal recentemen te. S eis ca1uas simplds, de fe rro fun . dido, perfil ,tvam-se parnll elas, com um a pmo de limpeza mnticul oso : porve n t ura exaggenulo. A ' direita <l ei catl L ca bece ira, e rgu ia-se llllla pe. quen,t mesa., con tnudo a lg nmas v:id ros de medi ca– mentos, ou t ras ,tpp,trell1 os cirurgiicos, poss uint1 u totlas o com petente holet im me li co, cheio do nome da e nfe rma e do sen numeró tl 1-1 ordem ,o n o. me <la molP.stia 1liag-nosticat1 0,o tio fa cnlt ~ti vo in – c u1111.Jid o de seu t r,itamento,a prrsçrip (' iio fo rmul a – l'Í êt, a. dosagem dos reme,li os. Um cheiro iun omi – na tlo de drogas e feb r P, lPngÚ (~S hnmidos e co r – pos a bafados, a utl ava pelo a r, sa turnntl o for te– mente os amhi tos fi a sala . Em cada leito, des- 1:angantlo sobre largas a lmo fad as tl e chit a , e nrnr. g iam as colchms pa llidas cabegas . de mnlheres, P.11'.;:-e as r/nae,i notava1n-se uma l.J1"l1n ca , treS' pr P. – tas e du a mu httas . S uas hôcca~ ns a ncarava m se em toda ' a p leni t nde, deixando expa ndir-se a

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