CARVALHO, João Marques de. Hortencia. Pará: Livraria Moderna, 1888. 230 p.

Jfforques üc Qan:,aílt f• vas, n'ariuell o di a qu.e, de direito, por ella deve– r ia ser consagruTo aos santos coútentamentos ,., l)Ois que seu filho, o seu q.ueritlo .Miguel, · fazirb c;om fe licidade o · terceiro an-no de ex istencia. E, todavia, não tinham seus sorri sos a franca ex– pressão do venTa<leiro sentimento d'osse comm1r– nicati.vo j t1h ilo fj_UC não tem peias :. era fro uxo r uesgracioso, m11tlo corno, a <li ·simu lagão, caute• loso qua1 111u simulacrC\ q.ue pretende il ludi r. Uomi::i. mal. Olhava parn. todos os lados, des– c:onfiada, r eceíando um desgosto, qualquer desa -. guisado que désse 1ua u termo {i, festa, - n. primei– ra eftectuada em honra ao filninho. Estava ap:– prehensiva, sem saber a razão da sua tristeza,. demasiado castigatla pela existen.cia para r reY em todas aquellas men.cl aci rl atles d-0 irmão. Fitando o, pen sava na· falsid.'acle el as appa– rencias e nos fa lsos julgamentos <lo mm1<lo pe– rante as manif~stagões de bon tl ade de um cn.ra – cter que pretende illutlir, emb uçado _no manto ele fingida simulas,ão. Lourenço, por exemplo, a li estava alegre, risonho, conve rsista, aprese ntand o ,le si uma face fo rtemente sympatbica, possuül0- ra ele grandes attrnctivos. Toc1avia, a nota pre– uom inan tc do , seu genio era , vcrda cleiramHnte outra, mui to d~versa, que se c-onsel'l 7 ava 00cq lta, P.ara impôr-se á. consideragã.o dqs ci rcumstantes, 11orém que não deizari.a t.le apres enta r -se logp, no caso <l e ge ria isso provocarla por qualquei; co11- trariedade inevitavel. '.rudo era assim no mundo, pensava a rap ' riga,com moa ,asia melf\Dcllolín. a fi ltrar-se-lhe tl'istemente na alma re sequi d11, pelas ~nlentias dos numerosc,s desgo tos pungitivos por fl lle bavi:,i, passado: duas fa ces p11,ra tudo, duas app1trenpi11,s de todo o ponto dissimilhantes, mas qualquer cl'ell as bem venlad~ira. A duplici– la<le <l,a ~lm :i: bml)ana, encontrava-se a J;evela~-

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0